Estudo aponta que 18% dos cliques na internet são de bots e ferramentas de automação

Conforme pesquisa, uso de Inteligência Artificial por criminosos digitais acelerou crescimento que chega a 58% em relação a 2023

Pesquisa revela que 4,1% das interações no tráfego pago são falsas - Crédito: Banco de Imagem/Canva

A pesquisa 'State of Fake Traffic Report' - 'Estado do Tráfego Falso', em tradução livre, realizada pela empresa de tecnologia Cheq, apontou que bots, fazendas de cliques e ferramentas de automatização correspondem a 18% do total de cliques na internet, um aumento de 58% em relação ao ano anterior. Conforme o estudo, o uso de Inteligência Artificial (IA) por criminosos digitais acelerou o crescimento, com prejuízo aos negócios, comprometimento da segurança e desperdício de recursos de campanhas on-line.

A pesquisa mostrou que os anunciantes perdem mais de 4% dos orçamentos de publicidade digital. A Inteligência Artificial faz o número de cliques inválidos crescer 58%. Conforme Michael Bekhor, da SmartClick, empresa parceira da Cheq no Brasil, os algoritmos têm de ser cada vez mais sofisticados para lidar com ameaças mais inteligentes e que causam grave resultado das marcas ao distorcer o real comportamento do consumidor e desperdiçar investimentos em campanhas pagas por clique.

Conforme o estudo, os setores mais prejudicados pelo tráfego inválido em 2023 foram o Financeiro, de Marketing, Manufatura, E-commerce e Educação. Períodos comerciais sazonais são os de maior incidência, principalmente o Natal, devido à grande movimentação de consumidores no ambiente virtual. O levantamento registrou, ainda, um crescimento de 32% de bots maliciosos e de 20% no uso de sistemas de automação em comparação ao ano anterior, sendo que 71% do tráfego falso foi feito por meio de desktop e 29% por celular.

A pesquisa revelou que 4,1% das interações no tráfego pago são falsas, drenando recursos que poderiam ser utilizados para obter resultados concretos. "A cada mil reais investidos, a empresa perde R$ 41 se não tiver uma solução como a Cheq, que é integrada com plataformas como o Google, Meta e Bing, e consegue bloquear imediatamente o tráfego falso", aponta Michael.

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