Em campanha institucional, UFSM busca valorizar a universidade pública

Iniciativa se dá diante dos cortes orçamentários e das medidas governamentais que incidem sobre as instituições de ensino superior públicas do País

A UFSM lançou uma campanha institucional de valorização da universidade pública, diante do atual cenário de cortes orçamentários e medidas governamentais que impactam nas instituições de ensino superior públicas do Brasil. A iniciativa se une à mobilização iniciada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A instituição prevê uma série de atividades durante as próximas semanas, a fim de envolver a comunidade acadêmica e regional na defesa do ensino superior público, gratuito e de qualidade.

A ação sugere o engajamento da comunidade a partir do compartilhamento de experiências relacionadas à universidade. Os protagonistas da campanha serão os próprios estudantes, servidores ativos e aposentados, egressos, lideranças locais e regionais e membros da comunidade. A iniciativa convida todos a postar vídeos, fotos e depoimentos em suas redes sociais destacando o papel da UFSM em sua formação e trajetórias de vida, utilizando as hashtags #SouUFSM e #DefendoaUniversidadePública.

Nesta primeira semana, a ação será desenvolvida nas redes sociais e, por isso, a UFSM lançou um avatar para o público utilizar nas fotos de perfil do Facebook. As páginas e os perfis oficiais no Facebook e no Instagram vinculados à universidade compartilharão vídeos, fotos, depoimentos e informações. Atividades presenciais serão promovidas a partir da próxima semana, em ações junto às unidades universitárias.

A UFSM teve R$ 46 milhões dos recursos orçamentários aprovados para 2019 bloqueados pelo Governo Federal. Sobre isso, a instituição publicou s seguinte nota oficial:

Encontra-se contingenciado todo o recurso de capital, que engloba investimentos em obras e aquisição de equipamentos, e foram reduzidos em cerca de 30% os recursos de custeio, que abrangem gastos com luz, água, limpeza, manutenção, entre outros. O bloqueio de recursos soma-se a uma série de outras medidas, como os recentes decretos presidenciais, que vem impactando e comprometendo o funcionamento das universidades públicas do país, afetando de forma drástica suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

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