Em meio século de história, Editora Unisinos publicou mais de 500 títulos

Fundada em 1993, empresa abraça áreas da Comunicação, Filosofia e Teologia, e produz a coleção de livros de bolso, a Aldus

A Editora Unisinos comemora meio de história neste mês. Em 25 anos de atuação no mercado, foram publicados 571 títulos de caráter acadêmico, entre autores nacionais e internacionais, tendo ume média anual de 22 obras. Fundada em 1993, a empresa abraça áreas da Comunicação, Filosofia e Teologia, e produz a coleção de livros de bolso - a Aldus.

O editor-executivo do projeto, Carlos Alberto Gianotti, explicou que as editoras universitárias são criadas, em geral, para dar mobilidade aos conhecimentos científicos desenvolvidos nas instituições de ensino superior. "Essa é uma visão um tanto simplificada ou antiga, pois a elas compete algo a mais, como produzir livros que possam interessar ao público não acadêmico, e buscar obras no estrangeiro para tradução", disse.

À frente do negócio desde 1993, ele acredita que tenha sido escolhido pela reitoria devido à sua experiência como editor de uma revista de divulgação científica, do Centro de Ciências Exatas da Unisinos. "Devo notar que durante os anos anteriores ao da criação da editora, existia na Unisinos um Núcleo de Publicações, coordenado pelo saudoso Pe. Evaldo, encarregado de revisar as revistas científicas da universidade", recordou Gianotti, referindo-se à incorporação do setor à empresa. Além dele, participaram das reuniões para elaboração do projeto o então pró-reitor de Administração, Teodoro Herzog e o vice-reitor, Pe. Egydio Schneider.

Atualmente, a editora possui cinco coleções ativas. Entre elas, estão a Ideias, que acolhe títulos sobre Filosofia; e a Focus, cuja temática é o volume de trabalhos qualificados na área das humanidades. A Dìke é a coleção das obras de Filosofia do Direito, enquanto a TheologiaPublica se refere aos estudos sobre deus. Também há a Aldus, voltada ao público de fora da academia, que é considerada por Gianotti como o carro-chefe de vendas.

O editor-chefe ressalta que, até 2019, um projeto de tradução de quatro títulos, sendo um deles em quatro volumes. "Isso é um investimento significativo e trabalho para dois anos. Claro que ainda haverá as obras nacionais, mas isso corre conforme a demanda", finalizou.

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