Por Paulo Roberto Kendzerski
Várias empresas de diversas áreas de atuação estão utilizando o marketing eletrônico como forma de oferecer produtos, serviços e informações aos consumidores através da Internet.
Por que utilizar a Internet como ferramenta de marketing eletrônico?
Por vários motivos. Um é o custo reduzidíssimo.
O custo reduzido do uso do e-mail como ferramenta de marketing é um dos principais motivos que estão levando muitas empresas a utilizarem este recurso.
Um recurso que ainda vai crescer muito nos próximos anos, pela cultura que as empresas estão adquirindo de usarem mais o e-mail e menos, bem menos, o fax, telefone e mídia convencional, ou seja, a mala direta. Há também a rapidez no envio do e-mail. Basta definir a informação que se deseja enviar e, pronto! Basta uma conexão com o provedor e "disparar" um sem número de e-mail"s com destino aos clientes já cadastrados previamente ou a uma lista de usuários com potencial mercadológico. Afinal, o perfil do internauta é o sonho de qualquer empresa: tem alto poder aquisitivo e elevada formação cultural.

Outro motivo é o alcance mundial.
Qual a área limite para vender seus produtos/serviços?
Até bem pouco tempo atrás um empresário diria: "Onde eu tenho loja, representantes ou parceiros comerciais". Hoje se pode dizer: em algum lugar do mundo onde alguém possui acesso à Internet.
Quem se preocupa com a concorrência do outro lado da rua pode estar perdendo muito mais clientes do que imagina. Uma loja de CD, por exemplo. Até alguns anos atrás o maior concorrente seria outra loja localizada no mesmo bairro, no mesmo Shopping.
Hoje não. Uma loja de CD do outro lado do mundo pode estar "entrando" direto na casa do consumidor pela Internet, sem o empresário local se dar conta.
É a utilização correta e competente desta ferramenta que vai garantir o sucesso de qualquer empreendimento nos próximos anos. Quem se adaptar e souber explorar estes recursos terá uma enorme vantagem comercial.
E há ainda a opção de escolha:
O cliente tem mais opções de escolha podendo, do seu próprio local de trabalho ou de casa, acessar a Internet para adquirir ou obter informações sobre qualquer produto/serviço.
Isto vai modificar o perfil das empresas. Uma empresa que se preocupa apenas em atender bem (??) seus clientes no horário comercial corre o risco de perder estes clientes pela atuação mais agressiva das empresas que utilizam a Internet como ferramenta de marketing.
Além disso, a empresa que utiliza a Internet corretamente melhora a eficiência no atendimento ao cliente e permite realizar um serviço personalizado, de acordo com o perfil de cada cliente.
Mas é fundamental o domínio de técnicas de Web Marketing para obter os resultados esperados. Não basta sair disparando e-mail para qualquer endereço que se consiga. Temos que ter cuidado para que a empresa e seus produtos/serviços não sejam repelidos com a acusação de SPAM - ou seja, mensagem não solicitada, que é um eufemismo para designar uma mensagem que não tem nenhum "valor" pra quem recebe.
Não há e nem pode haver qualquer restrição não econômica ao envio de mensagens pela rede. Ninguém tem esse direito. Mesmo que alguém ache que pode (tem maluco pra tudo) eu perguntaria: qual é o número máximo de mensagens que alguém pode mandar num mesmo momento? Algumas pessoas poderão mandar mais que outras em função da natureza de suas atividades (como eu, por exemplo, que tem isso como parte de seu trabalho)? Como descobrir se o "SPAM" é de mensagem não solicitada ou de mensagem solicitada (distribuição de mensagens relativas a uma lista, por exemplo)? Pode um provedor "abrir" minhas mensagens para verificar (bisbilhotar) o conteúdo?
Enviar mensagens sem critério, apenas porque você teve acesso a dezenas de milhares de e-mail"s de graça ou quase de graça, definitivamente não é uma atitude inteligente.
Esperar que você fosse ganhar dinheiro distribuindo uma mensagem de corrente, é uma total falta de maturidade. Mandar mensagens de teor político ou religioso indiscriminadamente funciona como uma fábrica de inimigos. Enfim, você tem o direito de parecer o que você bem quiser, inclusive parecer um idiota.
Use a rede em todo o seu potencial. Mas faça-o com inteligência, para seu próprio bem. Ninguém gosta de perceber que você só pensou em você. Ninguém gosta de mensagens longas, seja por qual meio for. Seja sintético, educado e cuide para que o texto esteja bem escrito e revisado. E lembre-se que, assim como você, todos esperam ser respeitados em seus direitos. Receber uma mensagem sua propondo uma relação de continuidade é uma coisa. Ser arbitrário, empurrando sistemática e arbitrariamente mensagens para a caixa postal dos outros, é outra coisa, bem diferente.
Estas questões devem-se, principalmente, à pouca cultura existente na Internet como ferramenta de marketing. Nem as pessoas que utilizam a Internet como meio de sobrevivência (provedores, desenvolvedores, profissionais autônomos, etc?) nem as empresas que querem marcar presença na rede ou as novas empresas que estão surgindo no rastro da Internet podem afirmar com certeza se isto é certo ou errado, se isto pode ou não pode. O ideal é que a utilização destes meios seja absorvida pelo mercado sem influência ou "obrigatoriedade" imposta, o que vem totalmente contra o próprio principio da Internet. Ninguém é dono de nada. A Internet é livre e é de todos.
O que tenho certeza é que todas as empresas que investiram ou estão investindo estão muito bem, obrigado. Aumentando sua participação no mercado e atraindo novos (e satisfeitos) clientes. Poucas empresas que apostaram neste novo mercado se arrependeram, pelo contrário, os investimentos na Internet crescem de forma exponencial.
Isto comprova o sucesso da Internet. E quem não estiver preparado pode deixar de existir muito em breve. Pense nisso e prepara-se para esta Revolução.
Consultor em E-Business, especializado em comércio eletrônico
WBI Brasil - Web Business Intelligence - www.wbibrasil.com.br
( [email protected])