A Coletiva passada a limpo

Por Luís Augusto Junges Lopes Pelo que me lembre, foi o publicitário Fuscaldo, em 2000, que me ligou para saber da possibilidade de se …

Por Luís Augusto Junges Lopes

Pelo que me lembre, foi o publicitário Fuscaldo, em 2000, que me ligou para saber da possibilidade de se fazer a revisão de um site que estava começando a dar seus primeiros passos virtuais. A proposta era lançar notas sobre o mercado publicitário, jornalístico e afins. Eu teria que sair da Plural Comunicação, onde trabalhava, e ir até o mesmo prédio onde é hoje a redação, só que no sétimo andar, revisar as notas numa quinta-feira à tardinha, juntamente com o jornalista Luiz Fernando, além do Marcelo Oliveira, que colocava o site no ar, para que fossem alteradas só na outra quinta. Dessa primeira fase semanal das notas, talvez pouca gente se lembre!


Depois, veio a proposta de se publicarem notas a partir das 14h de segunda a sexta, uma vez que o site começou a crescer, prosperar, ser conhecido e reconhecido pelo mercado e o mercado querendo se ver nele. Agora estava ficando mais fácil, poderia revisar as notas em qualquer computador.


E o tal negócio de publicar notas sobre mercado publicitário e jornalístico se ampliou pra outras áreas, como fotografia, design, marketing, versão da hora, além de colunistas e articulistas disputando espaço nesse mais novo filão virtual, que se revelou essencial para todo o segmento da comunicação do Rio Grande do Sul. E as informações, os inúmeros releases, os convites, as pequenas notas sobre quem saiu, quem assumiu, foram inundando a redação da nova revista eletrônica gaúcha. E quem já não usou dessa consulta ao portal para esnobar amigos desinformados sobre determinado assunto e lascar: "Essa notícia que está dando na tevê, eu já tinha visto na Coletiva"?


E em meio a tanta informação confiável, checada, exclusiva, e que muitas vezes era impossível de se obter em qualquer outro meio da imprensa, começaram a aparecer os prêmios, diversos e de vários segmentos. E a revisão comemorando quietinha esse sucesso deste respeitável cliente.


Chegamos, então, a uma década de existência, o site virou um atraente portal, repaginado pelo Rafael, com as tradicionais notas, as colunas, os artigos, o perfil semanal, a seção Onde Estão, link de busca, blog e até rádio no ar - e (coisa rara) com boa música!! Talvez muita gente, mas muita gente mesmo, já que são mais de 550 mil visitas ao mês, não sabe que o portal é revisado, mas que se trata, na verdade, de uma colaboração silenciosa com o pessoal da redação, desde Sandro, Tatiane, Camila, Betânia, Letícia, Bruna, até a Cleide e a Caroline dos dias de hoje. E a distância também nunca foi problema: o Coletiva.net já foi revisado em Rio Grande, Curitiba, Campo Grande e até Rivera, no Uruguai!!


Aproveito pra agradecer o carinho e a cordialidade do editor Vieira, que me ajudou no início a adquirir um modem para o meu primeiro computador. Será que ele se lembra disso? Só lamento ser ele pouco democrático na seara futebolística. Tenho minhas desconfianças (quase certezas) que o Internacional possui mais notas no site do que o Grêmio!


E agora proponho um desafio: vamos desconsiderar os dois primeiros anos em que a revista eletrônica ainda não era diária e computar a partir somente de 2001.


São oito anos, ok? Digamos que a Coletiva.net publique uma média de 20 notas diariamente. E sem levar em conta as duas semanas de férias da revisão, temos a seguinte equação:


20 (notas/dia) x 5 (dias da semana) x 50 (semanas/ano) x 8 (anos) 


Com a devida exceção do próprio chefe, quem ousaria dizer que leu na Coletiva mais de 40 mil notas do que a revisão?


Parabéns pelos 10 anos e que venham mais 40 mil, 80 mil, 120 mil notas!!

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