ARI, 70 anos de bons serviços

Por Ercy Pereira Torma* A Associação Riograndense de Imprensa festeja em 2005 seus 70 anos de existência. Para marcar data tão significativa, é desejo …

Por Ercy Pereira Torma*
A Associação Riograndense de Imprensa festeja em 2005 seus 70 anos de existência. Para marcar data tão significativa, é desejo da atual Diretoria Executiva realizar eventos ao longo de todo o ano e não apenas no dia em que a entidade completará sete décadas de atividades ininterruptas.Com este objetivo, foram constituídas duas comissões especiais: uma Consultiva, integrada por membros do Conselho Deliberativo da entidade; outra Executiva, que terá a seu cargo tornar real as propostas que forem apresentadas.
Entre as muitas proposições listadas estão a criação de um selo de uma marca para destacar o evento, a concretização de mais de uma centena de convênios e acordos em benefício de nossos associados, mudanças na solenidade de entrega do Prêmio ARI de Jornalismo, a instalação de um moderno e avançado centro cultural no sexto andar, a realização de seminários, encontros e debates sobre a Comunicação Social, além da terceira edição do Fórum das Águas. Ao lado das comemorações de aniversário, a ARI pretende estreitar ainda mais os laços que unem as demais entidades em atuação no Estado e no País, na certeza de que assim estará cumprindo o que estabelece seu estatuto.
Fundada em 19 de dezembro de 1935, em memorável assembléia realizada no auditório da então Casa Rural, cuja ata registra a presença de 167 jornalistas e intelectuais, a entidade permanece fiel aos ideais de seus criadores. Nomes extraordinários da comunicação, da educação e da cultura do Estado se uniram na constituição de uma entidade que representasse condignamente e, principalmente, defendesse a liberdade de expressão e de manifestação como direito inalienável de uma sociedade plenamente democrática.
Em 70 anos de existência a ARI teve poucos presidentes, mas todos com destacados serviços prestados à imprensa e ao Rio Grande do Sul. É importante que possamos reverenciar seus nomes: Eurico Verissimo (1935/1937), Dario Rodrigues (1937/1938), Manoelito de Ornellas (1938/1940), Nestor Eriksen (1940/1941), Arlindo Pasqualini (1941/1944), Arquimedes Fortini (1944/1948), Adail Borges Fortes da Silva (1948/1950), Cícero Soares (1950/1956), Alberto André (1955/1990) e Antônio Firmo De Oliveira Gonzalez (1990/1996). Como 11º presidente da ARI, a partir de 1996, nos cabe a responsabilidade de comandar os festejos dos 70 anos da entidade.
Neste período, destacou-se a figura de Alberto André, que comandou a ARI durante 34 anos consecutivos, além de outros 10 como presidente do Conselho Deliberativo. Quando das comemorações do seu cinqüentenário de fundação, a ARI recebeu carinhosa mensagem do então presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Barbosa Lima Sobrinho, que destacava: "A inteligência na orientação, a energia e a bravura nos momentos necessários, são as credenciais com que Alberto André se impõe à confiança de todos que zelem pelos destinos da ARI, cercada, hoje como ontem, do grande prestígio que a destaca no cenário nacional, como uma das mais firmes e honradas entidades de jornalistas de todo o Brasil".
É este patrimônio moral e ético que nos cabe proteger.
* Ercy Pereira Torma é presidente da ARI.
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