Encontro marcado

Por Lucas Rohãn Toda a segunda-feira tenho um encontro marcado com o missionário R.R. Soares, na Band TV. Não, não… Embora seja uma pessoa …

Por Lucas Rohãn

Toda a segunda-feira tenho um encontro marcado com o missionário R.R. Soares, na Band TV. Não, não? Embora seja uma pessoa bem humorada (até demais), não sou um fiel da Igreja da GRAÇA (entendeu, né?). O fato é que o programa do pastor, bispo ou seja lá o que for, precede uma das melhores atrações da televisão aberta do Brasil nos últimos tempos. Trata-se de outro programa igualmente bem humorado (entendeu de novo?).


Quando o missionário termina de extorquir os coitados com a venda de achocolatados, TV por assinatura e outros produtinhos da "graça", começa o programa Custe o Que Custar. Simplesmente o CQC.


Inicialmente rotulado como cópia do Pânico, o CQC mostrou ser muito superior. Os assuntos são sérios, mas tratados de uma forma muito engraçada. Acreditem, eles conseguem! Políticos, personalidades, famosos passam apertos ao serem entrevistados pelos repórteres do programa.


Não bastasse a qualidade, o programa ainda é apresentado por uma figura marcante da minha infância. Muitos devem lembrar do Castelo Rá-Tim-Bum e, em especial, do personagem que respondia à pergunta insistente do personagem Zequinha. "Porque sim não é resposta!" Lembrou? Pois é, Marcelo Tas apresenta o CQC com os mesmos trejeitos do personagem do programa infantil.


Confesso que virei fã absoluto do CQC. E para minha felicidade não estou sozinho nessa. No último final de semana, durante um congresso de jornalismo, o repórter Carlos Dorneles, da Rede Globo, confessou sua admiração pelo programa. "Eu adoro o CQC!", respondeu a um estudante que questionava a opinião dele sobre a mistura jornalismo e humor.


Agora tenho que terminar o texto, pois o missionário está terminando de convencer uma senhorinha "de óculos fundo de garrafa" a ser uma patrocinadora da Igreja da Graça. Vai começar o CQC? Boa noite.

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