Estressado mundo novo!

Por José Luis Amancio * Em pleno século 21, quando paramos para fazer uma breve retrospectiva da evolução da sociedade, percebemos que juntamente com …

Por José Luis Amancio *
Em pleno século 21, quando paramos para fazer uma breve retrospectiva da evolução da sociedade, percebemos que juntamente com ao "progresso" houve uma queda sensível da qualidade e tranqüilidade de vida.
A maioria de nós pode se lembrar da época de nossos pais e avós, aonde:
- a família jantava junta à mesa num clima descontraído e com um diálogo respeitoso,

- os finais de semana eram sempre dedicados para atividades familiares e sociais,

- não ouvíamos celulares tocando em pleno cinema,

- não ouvíamos os bips dos relógios de hora em hora como que cronometrando uma corrida em busca do tempo perdido.
Como resultado dos "avanços" da sociedade estamos todos num ritmo muito acelerado de vida e trabalho, no qual a maior parte das regras de convívio social amistoso acabam por ser atropeladas em prol de uma "agilidade" e rapidez que muitas vezes nos leva de nada a lugar algum por um caminho tortuoso.
Na busca pela sobrevivência em tempos de mudança e incerteza as pessoas acabam por perder o foco das coisas que realmente importam, e mais ainda, esquecem que o que geralmente importa não são as coisas mas sim as pessoas e os bons momentos que passamos juntos (pois o tempo não pára).
Com tudo isto em mente, podemos nos perguntar:
- Valeu a pena correr muito para se perder tanto?

- O que é o progresso realmente? (possuir coisas ou ter qualidade de vida?)

- É tarde demais para mudar o rumo e recuperar a qualidade de vida?

- Vivemos para trabalhar ou trabalhamos para viver?
Como já disse muito sabiamente John Lennon, "a vida é o que acontece enquanto se faz planos!", e as pessoas realmente passam tanto tempo planejando ou sobrevivendo que esquecem de simplesmente viver um dia de cada vez, sentindo a felicidade dos breves instantes e vendo a beleza das coisas simples.
Portanto, mais do querer, devemos pensar em ser, recuperando a humanidade e solidariedade perdida no meio do caminho e talvez até mesmo buscar nos reencontrar com o caminho em si .
Espero que este breve texto lhe ajude a refletir sobre a qualidade de vida e satisfação de viver, que são essenciais para o sucesso e felicidade .
Boa sorte e sucesso.
* José Luis Amancio, 35 anos, economista, pós graduado na FGV, é administrador do Grupo Profissional de Finanças da revista VOCÊ S/A na rede.
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