Fragilidade por trás das nuvens

Por Bianca Persici Toniolo Se hoje não podemos imaginar nossas vidas sem a internet, o que você faria se tivesse os seus dados sequestrados? Quanto …

Por Bianca Persici Toniolo
Se hoje não podemos imaginar nossas vidas sem a internet, o que você faria se tivesse os seus dados sequestrados? Quanto você pagaria para que os libertassem? O sequestro de nuvem, tendência em termos de crime na web, é mais uma ameaça à segurança e à privacidade do usuário que surge com o crescimento da computação na nuvem.
O hacker ataca a máquina do usuário para decifrar a senha do serviço de nuvem e então a altera. Somente após o pagamento de uma taxa, a senha é devolvida. Estima-se que, em um futuro próximo, o sequestro de nuvem será uma prática mais comum e rentável que muitos golpes com cartões de crédito. Isso porque os usuários armazenam no dispositivo remoto toda a sua vida, de documentos a fotos, de projetos a senhas.
A computação em nuvem eleva a dependência do usuário em relação ao mecanismo e, cada vez mais, o torna vulnerável ao ataque de hackers. O recente vazamento de fotos íntimas da atriz Jennifer Lawrence, armazenadas no iCloud, serviço da Apple, evidenciou a fragilidade dos servidores remotos para a realização de processos e o armazenamento de dados.
E como não se tornar refém da computação em nuvem? Especialistas afirmam que a segurança depende de cuidados com o computador que está acessando a internet, a rede que está sendo utilizada e a as informações armazenadas. Ou seja, a invasão de nuvem pode ser consequência tanto de deficiências do serviço, quanto do descuido do usuário ao acessar links e abrir arquivos maliciosos.
Ao se aderir às facilidades da computação em nuvem, é preciso que o usuário entenda os riscos a que o serviço está exposto e a importância de se navegar na web com prudência. A primeira medida não é nenhuma novidade: instalar um bom antivírus em seu computador e mantê-lo atualizado ajuda a proteger seus dados. É fundamental também optar por senhas pouco óbvias, compostas por números, letras e caracteres especiais e não usar a mesma senha em todos os dispositivos. Vale, ainda, manter um bom e velho backup.
Bianca Persici Toniolo é relações-públicas e diretora Comercial e de Planejamento da Bit Conteúdo.

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