O Rádio, o Exército e Getúlio Vargas na História da Publicidade

Por João Firme

Dia 24 de agosto é um dia de marca para nós há 53 anos.
Estávamos presentes como único repórter no Aeroporto de São Borja, recebendo, respeitosamente, o corpo do estadista Getulio Vargas e entrevistamos Oswaldo Aranha, Tancredo Neves, João Goulart, Ernesto Dorneles, Leonel Brizola e inúmeras autoridades do seu estado maior.
Na condição de gerente da rádio Santiago, conseguimos, no esplendor da nossa juventude, convencer o general Djalma Bayna, da 1ª Divisão de Cavalaria de Santiago, a liberação de uma emissora portátil RD 400 que transmitia e recebia mensagens em ondas tropicais e curtas entre as unidades militares. Entendíamos desse serviço por termos cursado Comunicações na Cia Média de Manutenção na cidade das Ruínas de São Miguel, gerar audiência e propaganda, e inventamos o convite para as cerimônias fúnebres com centenas de mensagens fora da transmissão naturalmente.
Ficamos sabendo que a frequência para outras rádios no País tinha sido liberada pelo Exército.
Nossa ousadia de repórter se tornou no maior Preito ao insigne Getulio Vargas que se saiu da vida para entrar na história.
João Firme é publicitário e jornalista.

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