Padrões dos telefones celulares

Por Marcelo Oliveira Sá Tecnologia. É difícil não associar esta palavra à modernidade e atualização, dentre tantos outros temas. Ela está presente na vida …

Por Marcelo Oliveira Sá

Tecnologia. É difícil não associar esta palavra à modernidade e atualização, dentre tantos outros temas. Ela está presente na vida das pessoas, mudando, em certos momentos, nosso jeito de viver. O mercado de aparelhos celulares, por exemplo, lança, de tempos em tempos, novos modelos carregados de inovações tecnológicas. Para se ter uma idéia, apenas em 2005, segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) publicados em artigo do Ministério da Ciência e Tecnologia, estima-se que o mercado de celulares tenha atingido a marca de 86 milhões de consumidores no Brasil, o que representa acréscimo de 32% em relação a 2004.


Ao observar esses números, pensamos como são eficientes as empresas desse setor. Surge-nos, então, a seguinte pergunta: como essas organizações conduzem e gerenciam seus processos produtivos? E é difícil imaginar que a mesma velocidade com que a tecnologia é aplicada nos produtos não seja aplicada na produção, por exemplo. Afinal, qualquer falha no processo produtivo como um todo, desde a aquisição da matéria-prima até a distribuição para o varejo, pode prejudicar toda uma estratégia de negócio.


Vejamos um exemplo. No que diz respeito aos celulares, os mesmos telefones podem ser comercializados como aparelhos próprios ou configurados por operadora, ou seja, quando saem da fábrica e vão para o varejo, são identificados com um código de barras EAN/UCC-13 do kit (aparelho, bateria, carregador etc), diferenciando apenas um modelo do outro. Para que o gerenciamento logístico do varejo seja mais eficiente, é imprescindível diferenciar também a operadora, o tipo de plano para o qual o aparelho foi configurado (pré- ou pós-pago), o prefixo regional (11, 21, 31 etc) e o número de série.


Outro ponto importante e que deve ser ressaltado é a competitividade existente nesse mercado. E, para serem competitivas na ponta, pressupõe-se que as empresas tenham custos adequados de produção, distribuição e aquisição de matérias-primas, dentre outros fatores que inevitavelmente refletirão no preço final do produto, tornando-o atraente aos olhos do consumidor. Torna-se cada vez mais comum as empresas buscarem soluções que atenuem ou eliminem de uma vez por todas problemas em seus processos internos e externos. O que mais chama a atenção é que muitas empresas estão adotando as mesmas soluções, como a automação, hoje presente em diversos setores da economia. E por que a automação? Porque pode trazer redução de tempo, de custos, de falhas de processos manuais, aumentando a capacidade de obtenção de informações que serão vitais para a tomada de decisões.


Colaborando com as empresas para esse processo de melhoria continua, a GS1 Brasil - entidade multissetorial, sem fins lucrativos, tem exercido um papel fundamental, pois vem instituindo, há alguns anos, grupos de trabalho em diversos setores, cujo objetivo principal é a disseminação e orientação para a correta aplicação do Sistema EAN.UCC, um conjunto de padrões para a identificação de produtos e captura de dados por meio do código de barras, bem como a troca eletrônica de dados padronizados, que são a base para a viabilização de processos automatizados.


Dentre os grupos de trabalho da GS1 Brasil, está o GT Telecomunicações, que vem auxiliando as empresas desse segmento na correta aplicação dos padrões de identificação. Está disponível também para o setor um guia que contém exemplos de aplicações logísticas padronizadas, que visam, justamente, a aumentar a eficiência dos processos logísticos. Para participar do GT Telecomunicações e/ou ter acesso ao guia, basta acessar o site www.gs1brasil.org.br ou ligar para o 0800 110789.

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