Público participa com perguntas da segunda parte do Coletiva Debates

"Precisamos nos reinventar, senão o jornal sai obsoleto da gráfica", destaca Amanda Munhoz

Jornalistas Amanda Munhoz, da RBS; Ana Aguiar, da rádio Grenal; Débora de Oliveira, do SBT; Laura Gross, da rádio Guaíba; e Nathália Ely, do Travinha Esportes. - Coletiva.net

O primeiro debate, com a temática sobre a cobertura esportiva feminina e machismo, foi dividido em duas partes. Na segunda, o mediador Fabio Berti abriu a possibilidade para que o público pudesse participar com perguntas. O publicitário e colunista de Coletiva.net Marino Boeira foi o primeiro a se manifestar. Ele afirmou ter ficado impressionado com os relatos das comunicadoras e as parabenizou pela forma de enfrentar o mercado de trabalho. Entretanto, ressaltou que, atualmente, percebe a perda da qualidade das notícias no jornalismo esportivo em geral e se disse insatisfeiuto com as notícias publicadas nas versões impressas dos veículos. Sobre isso, Amanda Munhoz, de GaúchaZH, declarou: "Precisamos nos reinventar, senão o jornal sai obsoleto da gráfica".

As jornalistas citaram que a mudança na produção de informação é necessária e a internet contribui para isso. Para Débora de Oliveira, do SBT, é preciso andar lado a lado com o público, que também está se reinventando. "Com o avanço das tecnologias, da internet e redes sociais, o público está evoluindo. Os veículos precisam acompanhar essa nova geração para que possa entregar conteúdo de qualidade", declarou. A repórter da rádio Grenal Ana Aguiar concordou e ressaltou o quanto é importante se reinventar nesse novo momento do jornalismo. "O futebol, hoje, não é mais como antigamente. Existem pessoas que só lêem jornal, mas boa parte está em outros meios. Precisamos pensar em como levar a notícia para esse público e lidar com essa nova geração", apontou.

O vice-presidente Associação de Cronistas Esportivos Gaúcho (Aceg), Júlio Sortica, compartilhou da mesma ideia e disse: "Se a mídia impressa não se adaptar, não é mais informação". O profissinal aproveitou para perguntar qual é o desejo máximo da carreira no esporte para cada uma delas, ao que as comunicadoras destacaram que estar na linha de frente de uma Copa do Mundo ou de uma Olimíada é o maior objetivo. "Mesmo assim, é importante encarar uma partida de Gapuchão como se fosse uma final de Mundial", sinalizou Débora, cuja opinião foi corroborada pelas colegas de debate.   

A cobertura do evento acontece em tempo real pelo portal Coletiva.net e pelas redes sociais do veículo, além do Instagram do Travinha Esportes.

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