Dias mais curtos: evolução

Por Flávio Paiva

 

Se hoje os dias têm 24 horas, que é o tempo de rotação em torno do eixo da Terra, nem sempre foram assim. Há cerca de 1,4 bilhão de anos, quando as formas de vida mais complexas ainda não haviam emergido, os dias tinham 18 horas e 40 minutos, conforme pesquisadores de duas instituições americanas (Universidade de Wisconsin e Universidade Columbia). E, apesar de todos os pesares, cá estamos e evoluímos consideravelmente.

Ou seja, a alegação de que os dias estão mais curtos primeiro não é nada nova. Eles eram muito mais curtos. Além disto, não estará faltando é eficiência no uso das horas do dia? Porque se saímos de formas de vida mais simples com dias de 18 horas e 40 minutos e conseguimos evoluir - e muito - não será o caso de (re)aprendermos a utilizar de forma produtiva estas horas?

Mais do que isto: não estaremos utilizando como uma confortável desculpa a "falta de horas" do dia para justificar a falta de inteligência e equilíbrio nos segundos, minutos e horas que "sobram"?

Claro, muitos dirão que a questão toda é que a rotina esmaga as pessoas, com seus milhões de tarefas e afazeres, preocupações, ansiedades e ocupações. É uma maneira de ver a coisa. Entretanto, se formos mais assertivos e um pouco mais tranquilos, não teremos encontrado uma Fonte da Juventude às avessas?

Algumas coisas teriam que ser reinventadas: como vivemos na época da TI, do remoto, do Whatsapp, das redes sociais, das videoconferências, das distâncias encurtadas, o modelo de trabalho também deve sê-lo: com compromisso, responsabilidade e disciplina, seria possível trabalhar várias horas remotamente, abandonando para a grande parte das atividades o modelo de "cartão-ponto", ou seja, em que o colaborador tem que estar na sede empresa cumprindo carga horária específica e determinada, mesmo que esteja sem produzir nada ou com um compromisso pessoal (verdadeiramente) urgente para atender.

Os colaboradores e os seus líderes precisam firmar um novo compromisso. Ok, no Brasil tivemos a recente Reforma Trabalhista, mas é um assunto que precisaria ser muito mais amplamente (e não necessariamente consumindo maior número de horas) discutido para que se chegue a um modelo evoluído (acho que ainda não chegamos lá, apesar de ser um início).

Vamos fazer um exercício mental: como aproveitaríamos as horas do dia? Poderíamos dedicar à saúde, física e mental, ao desenvolvimento intelectual (lazer, pesquisa), ativos que impactarão diretamente na produtividade e inovação. E, portanto, na evolução. Proponho um modelo disruptivo de utilização das horas.

Vejamos: chegamos até aqui de 1,4 bilhão de anos até agora, com o dia tendo 5 horas e 20 minutos A MENOS. Aonde poderemos chegar com todas estas horas A MAIS?  Como eu disse, não é tarefa fácil e nem pode ser feita de forma apressada, mas pensada. E repensada. E discutida. Porém, de forma objetiva. Neste novo mundo que proponho descortinam-se inúmeras possibilidades, que alterarão as formas de relacionamento produtivas e até interpessoais. É um Mundo Novo, quando se redefinem as prioridades (e o que são e serão prioridades) e os roteiros.

Acredito definitivamente que possamos chegar a estes novos formatos e maneiras de encarar a vida. Porém, será preciso muito compromisso, seriedade, responsabilidade, ética e uma dose de tranquilidade para que se atinja um resultado que consiga melhorar enfim a qualidade de vida das pessoas. Me parece que estão muito mais batendo cabeça (por inúmeras razões) do que com déficit de horas em seus dias. Falta organização de líderes e colaboradores, compromisso e seriedade.

Grandes ideias surgem de uma mescla de muita dedicação, é claro, mas também da mistura de pensamentos e conhecimentos, sensações e insights que só são possíveis fora de uma baia, ao menos de pensamentos. Chega de congelar os pensamentos. A Terra já esteve congelada por muito tempo.

WEAST COAST, RODRIGO HILBERT E O VERÃO 2019

O que? Já falando em verão quando por aqui temos um frio danado? Sim, porque a Weast Coast está com a sua segunda campanha com Rodrigo Hilbert, que veio de Los Angeles (aonde está morando) para fotografar e produzir vídeos em ambientes que evocam o mundo náutico. Se ele é considerado o "tipo de homem ideal", os calçados West Coast são o tipo de calçado ideal. Nesta coleção verão, com o endorsement de Rodrigo Hilbert, mais uma vez tal fato está confirmado: beleza, estilo, praticidade e durabilidade. Um ar quente está chegando nas mídias digitais (Facebook, Instagram, e-commerce, etc) e para material de PDV. A sensacional coleção é a "Sunset Hunters", que reforça o espírito livre e a constante busca por conhecimento do worker moderno. Neste verão, a marca da moderna cultura worker sai à procura de novos destinos e histórias, tudo isso, ao lado de Rodrigo Hilbert. Sensacional: corra e conheça! E mais, experimente! www.westcoast.com.br.

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