Editoriau
É uma época difíciu. Neste jornau virtuau, em meio à crise nacionau, escrevo sem papéu nem ideau. Já passou o Carnavau, daqui a pouco …
É uma época difíciu.
Neste jornau virtuau, em meio à crise nacionau, escrevo sem papéu nem ideau.
Já passou o Carnavau, daqui a pouco é Natau e, sei, em gerau vai continuar tudo iguau.
Nessa situaç?o anormau, a adaptaç?o é graduau.
Eu, sempre iberau, sensíveu e varoniu, tento manter o níveu.
Me refiro do agradáveu ao dóciu, do seniu ao pueriu, do saudáveu e do naturau, do rigor invernau. Se merecer, até do nosso sensacionau Ronaudinho.
Sou, porém, também impacáveu: denuncio o boçau, o ignóbiu, o imbeciu e tudo que seja sacau nesse às vezes horríveu Brasiu tropicau.
Temíveu, n?o poupo o capitau ou a capitau, o Senado Federau, nem mesmo a faixa presidenciau.
Aponto a infauç?o à souta nos boussos e sem sinau no cáucuo oficiau, etc e tau.
Da minha mortau opini?o pessoau, sauvo só o meu débiu Internacionau.
Mas, pra quê fazer um catatau?
Afinau, o probema é sutiu, n?o de indignaç?o mentau nem de Mobrau, que, no totau, continua fundamentau.
É um infernau defeito computacionau.
É simpeusmente a fauta morau e funcionau que faz uma etra, uma teca estériu num tecado digitau, entre o k e o m.
(Viu como é possíveu interpretar mau augo banau?)
(Textinho original de agosto de 2005, publicado aqui mesmo. Republicado porque meus amigos Roberto Silva e Santiago adoram lipogramas.)
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