Não há como não ficar chocado com o que está acontecendo na educação, quer no âmbito municipal, estadual ou federal. Jorram na internet e nas telas de tv exemplos de escolas/universidades abandonadas, várias delas sem início de ano letivo no prazo correto.
O assunto é repetitivo, pois isto não está ocorrendo pela primeira vez. Mas não por isto deixa de ser importantíssimo. O que esperar de nosso país se a educação vai tão mal? Preparam-se cérebros nas escolas e universidades e, mais do que isto, prepara-se o futuro. O futuro de um país está em gestação em cada sala de aula.
Como mencionei na coluna passada, não me venham com a conversa de que faltam recursos. Sabidamente não faltam, dados os sucessivos recordes de arrecadação no Brasil, nos estados e nos municípios. O Estado é pródigo em arrecadar e incompetente em gerir. Cada cidadão que estiver me lendo neste momento sabe o quanto dói no bolso o peso dos impostos.
É indispensável que se consiga estancar o ralo da corrupção. Os danos causados pela farra do dinheiro público na Petrobras servem de exemplo ao que falo. Infelizmente porém, não é caso isolado. Temos desvios e mais desvios em todos os cantos deste país, dando a impressão de que nunca será suficiente o arrecadado. Portanto, junto com a cessação do imenso ralo da corrupção, é absolutamente imprescindível que o dinheiro disponível seja administrado da forma mais competente possível. Fazer mais com menos, como disse na coluna passada.
Porém, enquanto isto a aridez toma conta das nossas organizações educacionais, submetendo os estudantes a condições totalmente desfavoráveis para a evolução, a pesquisa, a descoberta. Apesar disto e bravamente, estudantes no Brasil tudo seguem, evoluem, destacam-se. Mas entramos no rol das exceções, não da regra. Precisamos com urgência de um choque educacional, de chegada de recursos, administração competente e qualificação de professores, instalações, do início de um ciclo virtuoso para a nossa educação.
Livros
Neste início de ano, recebi alguns livros da mais alta qualidade de editoras. São títulos do ensino médio, para o 1º ano. Destacarei nas minhas próximas colunas, pois pude verificar o alto padrão das obras. Hoje, destaco:
Oficina de História - vol. Único
Flavio Campos, Regina Claro, Miriam Dolhnikoff
Editora Leya
A obra traz uma abordagem dinâmica e atual da história, possibilitando aos seus alunos o estudo atraente da matéria. Mantém o nível de qualidade dos autores e da editora(a Leya ocupa lugar de destaque tanto em seus títulos de literatura quanto de educação).
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