Vivemos no mundo e em especial no Brasil um tempo de ânimos exaltados. Exaltadíssimos. Crise econômica, política, institucional, crise em várias áreas. As crises atingem em cheio todos os cidadãos, o que faz com que os ânimos fiquem extremamente exaltados, as sensibilidades aflorem com muita força e diversas vezes se perca inclusive a razão.
Em momentos assim, é preciso ter cuidado redobrado. Tanto para que não se perca a razão quanto para que não se enxergue as coisas maiores ou piores do que elas realmente são. A crise é muito grave e profunda e certamente (conforme citei em coluna anterior) crises servem para uma depuração. Sairemos deste período melhores porque depurados. Crises são momentos agudos, ásperos e de olharmos uns para os outros, para dentro de nós e para as nossas instituições. Um olhar profundo e verdadeiro que nos impele a um diagnóstico. E depois, para todo mal há cura.
Claro, sei que o problema é o durante. Difícil suportar e lidar com condições adversas. Difícil lidar com um dia a dia pesado, que pode tender a empurrar a todos para baixo. Mas nestes momentos é preciso muita determinação e juízo (como diriam nossas avós), para que não criemos um novo problema.
Aprendi a respeitar muitos ditos populares, sabedorias dos antigos, ditos de nossos pais e avós com o passar dos tempos. Há muito de sabedoria concentrada em muitos deles, podem se tornar verdadeiros mantras. Não há mal que seja eterno nem há bem que sempre dure. Depois da tempestade, a bonança. São pelo menos dois adequados para os dias de hoje. (Sei que há muitos ditos populares que não correspondem à verdade, antes que me digam)
Não tenho dúvidas de que o futuro que iremos fazer será muito melhor do que o agora. Será preciso força, coragem e persistência para encontrarmos os bons dias do amanhã. Mas eles estão lá, acessíveis, possíveis e nos esperando.