Coluna do Nenê

Opinião A participação acionária dos funcionários é positiva, diz o senso comum. Mas nem tudo são flores. Está em voga lamentar o fosso cada …

Opinião
A participação acionária dos funcionários é positiva, diz o senso comum. Mas nem tudo são flores.
Está em voga lamentar o fosso cada vez maior que separa capitalistas e trabalhadores. Num aspecto, porém, a distância está se estreitando: o número de trabalhadores que possuem ações das empresas que os empregam nunca foi tão alto. Os Estados Unidos lideram o processo: 32 milhões de americanos possuem ações das empresas em que trabalham, adquiridas por meio de planos de previdência ou de distribuição de lucros e de programas de participação acionária (ESOP, na sigla em inglês) e de concessão de opções de ações (ESO, na sigla em inglês). A ideia continua a ganhar força. E os trabalhadores-capitalistas também fazem progressos na Europa e na Ásia.
Os conservadores gostam dos programas de participação acionária porque transformam os trabalhadores em "sócios" do sistema capitalista. Os progressistas os veem com bons olhos porque com eles os trabalhadores levam uma fatia do bolo capitalista. E, para os que ficam em cima do muro, esses programas são bons porque ajudam a fechar uma fenda potencialmente perigosa entre capital e trabalho.
A tendência recebe o impulso adicional da migração dos planos de previdência com "benefício definido" (BD), em que a empresa garante o valor da aposentadoria a ser recebida pelos funcionários, para os planos de "contribuição definida" (CD), em que trabalhadores e empregadores colocam o dinheiro num fundo de investimento sem ter garantia de qual será o valor a ser pago no futuro. Incluindo trabalhadores em atividade e pensionistas, há mais de 88 milhões de planos CD em funcionamento.
Diversos estudos indicam que as empresas onde os funcionários detêm participação acionária significativa tendem a ser mais produtivas e inovadoras, além de exibirem índices mais baixos de rotatividade de pessoal. Apesar disso, a participação acionária tem suas desvantagens. Uma delas é o risco de que os trabalhadores coloquem muitos ovos numa cesta só: se a empresa quebra, além de perder o emprego, eles estão sujeitos a ficar também sem a aposentadoria. Muitos exemplos de empresas que quebraram. levaram também seus funcionários à falência.
Um segundo problema é o "entrincheiramento". Os defensores dos programas de participação acionária dizem que um de seus efeitos é compelir as empresas a adotar uma perspectiva de mais longo prazo. Os críticos argumentam que as consequências podem ser bem outras: sob o escudo desses programas, gestores ruins acabam se entrincheirando na companhia, prejudicando a competitividade no longo prazo. Para executivos com desempenho abaixo das expectativas é muito mais fácil se segurar no cargo e resistir a ofertas de aquisição hostil quando parte das ações da empresa está em mãos amigas.
Um terceiro risco são os abusos. O argumento mais sólido em favor da participação acionária é que os funcionários não apenas se esforçarão mais se tiverem direito a uma fatia dos lucros, mas também se certificarão de que seus colegas façam o mesmo. Novo artigo de Benjamin Dunford e outros pesquisadores, apresentado no congresso anual da Academy of Management, em Vancouver, sustenta que, assim como fortalece o comprometimento com o desempenho da companhia, a ideia de ser dono do negócio pode levar o trabalhador a acreditar que tem direito a regalias. Analisando uma amostra de 409 funcionários de uma empresa do ramo de imóveis comerciais no Meio Oeste dos Estados Unidos, os acadêmicos verificaram que os indivíduos que haviam investido porcentual maior de seus fundos 401(k) em ações da companhia esperavam obter mais benefícios - sob a forma de promoções e aumentos salariais - do que o restante, além requisitarem mais licenças remuneradas. (No entanto, os autores do estudo não avaliaram se, apesar disso, a participação acionária contribuiu para melhorar desempenho global da empresa.)
Fábulas de ESOP
Os debates sobre a participação acionária dos trabalhadores facilmente descambam em generalidades. Ao otimismo grandioso dos defensores da ideia, os críticos reagem com ceticismo inveterado. O fato é que muita coisa depende de como o programa é estruturado e de quais são os motivos por trás de sua implementação. Em outro artigo recente, Han Kim e Paige Ouimet, professores, respectivamente, da Universidade de Michigan e da Universidade da Carolina do Norte, avaliam o tamanho dos ESOPs e das empresas que os adotam.
A conclusão é que ESOPs pequenos (em que a participação acionária concedida aos funcionários é inferior a 5% da companhia) contribuem para o aumento da produtividade com muito mais frequência do que ESOPs mais ambiciosos, pois estes em geral são adotados por empresas em dificuldades, que tentam usar suas ações para arcar com parte da remuneração dos funcionários e, assim, manter mais dinheiro em caixa, ou que procuram escapar de uma oferta de aquisição hostil despejando ações nas mãos amigas de sua própria força de trabalho. Kim e Ouimet também argumentam que é muito maior a chance de um ESOP dar bons resultados em empresas de menor porte, onde os funcionários-proprietários podem se monitorar uns aos outros com mais facilidade, estimulando a produtividade.
Há muito a dizer sobre os programas de participação acionária. São instrumentos capazes de robustecer a motivação dos funcionários e, em alguma medida, estreitar o potencialmente perigoso fosso entre trabalhadores e patrões. Mas, se os políticos pensam seriamente em empunhar essa bandeira, é fundamental que se dediquem com mais seriedade à busca de soluções que façam a coisa funcionar na prática, determinando o que leva um programa a ser bem sucedido e encontrando maneiras de calibrar regras e incentivos fiscais que estimulem a adoção de programas bem elaborados. Considerando que a expectativa média de vida das empresas da Fortune 500 (lista anual das 500 maiores empresas americanas em faturamento bruto, elaborada pela revista Fortune) caiu de 75 anos, na década de 30, para 15 anos, atualmente, estimular os funcionários a investir suas economias nas empresas que os empregam é receita certa para produzir aposentados de bolsos vazios.
DOGLIKERS
O abismo entre as universidades e o mercado de trabalho é grande. Infelizmente, projetos importantíssimos acabam ficando trancados dentro dos laboratórios acadêmicos em vez de ganharem as ruas. Contudo, existem inovações que conseguem vencer essa barreira para disputar espaço no mercado. Foi o que aconteceu com a DogLikers, empresa criada por jovens estudantes num MBA em Marketing, em 2012.
Na época, Gustavo Monteiro, Bruno Queiroz e Cadu Betti, precisaram desenvolver um trabalho de conclusão de curso. Como são apaixonados por cachorros, decidiram criar algo ligado a esse interesse comum. "Pensamos em oferecer um serviço inovador, capaz de agradar os donos e, principalmente, os cachorros", lembra Monteiro.
Depois de muitas conversas, optaram por criar um plano de negócios para uma startup voltada para o segmento pet, no qual o primeiro produto seria um modelo de assinatura para cães. Trata-se de um serviço mensal que oferece uma seleção de produtos caninos, como brinquedos, acessórios, produtos de higiene e snacks. O apelo está em receber produtos exclusivos, na comodidade de casa, custando 30% a menos do que nos Pet Shops.
Ao concluírem o curso, resolveram não deixar o projeto na gaveta. Em junho 2013, com um investimento inicial e próprio de R$ 300 mil, eles montaram um escritório sede e cuidam pessoalmente de cada detalhe do negócio. Mesmo tendo outras atividades, os sócios se reúnem duas ou mais vezes por semana, sempre à noite, para gerenciarem a operação dos boxes, negociarem com fornecedores e analisarem os rumos da empresa.
A caixa de produtos é montada de acordo com o perfil de cada cachorro, a partir de um formulário preenchido pelo dono nos passos iniciais da assinatura. Informações como nome, idade, raça, temperamento e peso são coletadas. "Temos a ajuda de veterinários e treinadores para escolher o que enviar", diz. A seleção se renova mensalmente, mas o dono também pode solicitar produtos de sua preferência. Os objetos nunca se repetem.
No intuito de continuarem inovando, há poucos meses lançaram um aplicativo para adoção, o Au.dote. Gratuito e disponível para iOS e Android, a ideia é unir ONGs e instituições que oferecem animais para adoção com interessados ao alcance de um clique. Os cães são apresentados em perfis e é possível filtrar por localização, ONG, raça, idade e sexo. Hoje já são cerca de 150 clientes que pagam R$ 89 pela assinatura mensal. A perspectiva da empresa é faturar R$ 420 mil até o final de 2015. "Para nós, é motivo de muito orgulho ver a startup que criamos na academia, como aprendizado, conquistando cada vez mais clientes. Pensamos e criamos uma empresa digital para clientes que gostam de cuidar de seus animais", conclui Monteiro.
ADVB CONGRESSO
O primeiro palestrante, Francisco Valim, tratou especificamente da crise e usou a metáfora da TEMPESTADE PERFEITA. Foi um banho de otimismo, mostrando que agora é hora de investir em comunicação e se diferenciar. "Acelerar a favor do vento não muda nada, contra o vento gera distância da concorrência".
Gustavo Diament, Diretor-Geral de América Latina do Spotify, falou sobre tecnologia, compartilhamento e o poder de saber concorrer. Foi bem. Mas nada de muito inovador.
Federico Pistono, futurista e autor do livro "Robôs irão roubar seu emprego, mas tudo bem: como sobreviver ao colapso econômico e ser feliz", requentou a palestra de 2013, na Semana ARP, e acrescentou pouco para quem já conhece o conteúdo dele.
O quarto palestrante, Javier Meza Robayo, vice-presidente global da Coca-Cola TM, acho que junto com a primeira palestra, foi muito construtiva. Falou de Coca-cola, mas principalmente de estratégias e da importância da comunicação nesta fase.
De tudo isso, o que valeu mesmo foram os painéis pós palestra. Terminava e convidados sentavam pra debater. Foram ótimos momentos, de muito aprendizado. Agradecemos ao Fernando Silveira pela cobertura.
CHATICES
Publicitários brasileiros fazem um "mea culpa" a respeito do desempenho em Cannes, dizem que as agências estão amarradas em modelos ultrapassados e afirmam que os "criativos" (?) precisam sair do óbvio.
O texto foi publicado na  Folha há 9 anos e se percebe a sensação de ler sempre a mesma reclamação: Estamos chatos. Sérios demais. Culpa do modelo ultrapassado.
Se partirmos do ponto de vista que todos queremos a mudança do modelo ultrapassado e sabemos que é inevitável e necessária, 3 pensamentos surgem:
1) Qual o motivo para não mudarmos?
2) Ou pior. Será que não queremos mudar?
3) Ou será que mudamos e não percebemos? O que seria uma boa notícia.
Eu acho que não mudamos. Melhoramos, mas ainda não mudamos de verdade. Não nos reinventamos pra valer. E para mim, a causa é também o sintoma: Estamos repetitivos, porque somos chatos. Estamos chatos, porque somos repetitivos.
Olhando através do meu lado mais capitalista, acho que não mudamos porque a criação brasileira está subsidiada pela verba de mídia. Isto é desalinhamento de interesse. E enquanto for assim, seremos assim. Repetitivos em nossas chatices.
WHATSAPP
Que tal gastar apenas 15 segundos para aumentar em 20% suas vendas? Plin Digital e DED Studio formam parceria para criação de vídeos virais e já tem seu primeiro case de sucesso.
O WhatsApp é a rede que mais cresce no mundo. O sucesso não para. São mais de 700 milhões de usuários e são mais de 30 bilhões de mensagens por dia. O poder viral do Whats é imenso. Pensando nisto, a Plin Digital formou parceria com o estúdio de criação visual DED Studio para oferecer uma estratégia digital para WhatsApp. O alcance e as vantagens que a plataforma oferece estão chamando cada vez mais a atenção de investidores.
O custo é baixo e a produção é adaptada para um vídeo curto com linguagem rápida, criado com toda a experiência do DED Studio. Contamos com equipamentos de última geração, produção profissional e lentes específicas para filmagem em qualquer tipo de situação. Já a estratégia  de marketing fica por conta da Plin Digital para potencializar a viralização do vídeo.
O primeiro fruto desta parceria já é um sucesso. Com apenas 15 segundinhos de vídeo, a Moretti Bauru e Burger aumentou suas vendas pela  tele-entrega em 20% desde que o vídeo criado pela Plin e DED começou a pipocar de celular em celular.
É mais fácil de colocar o link dos vídeos:


WH
A Assessoria de Imprensa WH Comunicação está cada vez conceituando-se mais como Painel WH, um grupo que oferece soluções integradas em comunicação. Com onze anos de mercado, anunciou recentemente sua entrada no marketing digital e agora apresenta a especialização em branding para a construção e gestão de marcas.
Os profissionais da agência capacitaram-se no curso de Identidade Visual ministrado pelo professor Daniel Padilha, profissional extremamente conhecido e conceituado no ramo. Em um curso de extrema imersão em branding, a diretora da agência, Aline Wolff da Fontoura, ressalta a ideia de sempre buscar o algo a mais: "com o olhar no plano de negócios, construção e gerenciamento de marcas e sua identidade visual, a Painel WH consegue qualificar imputs de comunicação com o mercado via textos, jornalismo e criação de conteúdo com qualidade à imprensa e consumidores do marketing viral. Oferece, então, maior garantia nos resultados aos assessorados".
A Painel WH, que iniciou como Assessoria de Imprensa, hoje agrega em seu catálogo de serviços a produção de eventos, conteúdo para marketing viral, edição de vídeos e agora também o branding para a gestão de marcas. A agência atende em diversos segmentos, aplicando o seu conjunto de serviços em comunicação para conversão de vendas e credibilidade de seus clientes.
GRUPO BANDEIRANTES
O Grupo Bandeirantes está analisando propostas de compradores interessados em adquirir a Outernet, sua operação no segmento de out-of-home. De acordo com a Folha de S.Paulo, quatro propostas formais já teriam sido enviadas ao grupo. A reportagem de Meio & Mensagem apurou que o Grupo Bandeirantes pretende concentrar seus esforços em suas áreas essenciais de atuação - Rádio e Televisão. Por isso, foi tomada a decisão de se desfazer do braço de mídia exterior.
A preparação para a venda da Outernet já começou há algum tempo. Nas últimas semanas, pessoas de vários departamentos da empresa foram demitidas e o próprio CEO da empresa, Marcos Amazonas, deixou o posto, passando a atuar apenas como consultor. Oficialmente, a Band não comenta o assunto e nem cita as empresas com as quais estaria negociando a venda do grupo. Embora a concentração de seus esforços na operação de rádio e televisão permite que o grupo direcione melhor seus investimentos e equilibre os custos, a mídia exterior é uma das áreas que mais vem crescendo, em termos de investimentos publicitários nos últimos anos. Em 2014, o faturamento do meio foi 21% maior do que no ano passado, representando o segundo melhor desempenho entre os meios do País, ficando atrás apenas da TV paga, cujos investimentos publicitários aumentaram 28% no ano.
Atualmente, a Outernet opera mais de 31 mil painéis, expostos em metrôs, ônibus, trens, terminais rodoviários e na orla marítima das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e outras 22 cidades. Da Outernet também nasceu a operação da Modern Mídia, dedicada a exploração publicitária em aeroportos. A empresa surgiu após a vitória na licitação para operar, com exclusividade, o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
NETSHOES
A Netshoes anuncia o lançamento da campanha #VemProJogo. Por meio de uma animação publicada no canal da loja virtual no YouTube, a peça lista sete mandamentos característicos do futebol e destaca as diferentes maneiras de viver o esporte, seja como praticante, fã ou torcedor.
"A ideia de trabalhar com mandamentos remete à paixão que o futebol desperta, independentemente de como a pessoa o vivencia, e à linguagem própria que possui. Eles foram criados com um pensamento lúdico, a partir de brincadeiras e hábitos comuns entre a turma que se reúne com frequência para jogar ou mesmo aqueles que se dedicam à torcida pelo time de coração", explica Bruno Couto, head de marketing e comunicação da Netshoes.
Nos mandamentos explorados pela Netshoes na campanha, há elementos clássicos do futebol, todos interpretados pelos personagens da animação. No vídeo, são retratados diversos momentos que envolvem os praticantes do jogo e também a manifestação da torcida por um time e o gosto pelo esporte em si. De acordo com o executivo, a somatória de todos os mandamentos exemplifica as múltiplas possibilidades de vivenciar o esporte, em particular o futebol, e de forma democrática.
"É bastante comum, por exemplo, que se faça apostas, como por exemplo o time derrotado ter de pagar a quadra alugada, ou o combinado de o jogador que isola a bola num chute ter de ir buscá-la. Pelo lado do torcedor, é a exaltação do time de coração e dos títulos que celebrou e também a empolgação que o futebol desperta, seja num jogo de videogame ou acompanhando a transmissão de um jogo qualquer", destaca Bruno Couto.
Além do vídeo no YouTube, a Netshoes promove a #VemProJogo com posts em suas redes sociais e também com banners na loja virtual que destacam as principais ofertas da categoria futebol até o fim do ano. Idealizada pela agência interna da Netshoes, a peça está disponível no https://youtu.be/nOimjw5jxpo. Essa peça como muitas outras, ou quase todas, é criada e veiculada pela House da Netshoes.
BLOQUEIO
A partir desta terça-feira que passou, o Google Chrome passou a bloquear a reprodução de anúncios em formato Adobe Flash no navegador.
A medida foi anunciada pelo Google no início do junho e desde então vinha sendo testada pela gigante em versões beta. Até o momento, era possível reativar o plugin nas configurações do navegador mas, a partir de agora, todos os anúncios que utilizarem o formato não serão exibidos no Chrome.
Vale lembrar que, por enquanto, a mudança não afeta outros tipos de conteúdo, como players de vídeos, se restringindo apenas a peças publicitárias que não serão mais reproduzidas de forma nativa.
Recentemente, divulgamos uma carta aberta do IAB Brasil direcionado aos anuncientes, alertando a respeito da importância de adequar-se ao formato HTML5 (relembre  aqui).
Antes do Google, Mozilla já havia tomado uma medida semelhante. O Facebook também já está em processo de migração de seus vídeos para HTML5, o que, para muitos, pode indicar o fim do Flash.
BEBEDOURO
E se você fosse utilizar o bebedouro de um shopping e, ao apertar o botão, saísse chocolate no lugar da água? Essa foi a surpresa que o SBT preparou para o público no shopping SP Market, na capital paulista.
A ação, criada pela Publicis Brasil, foi realizada para promover seu novo reality show culinário, o "Bake Off Brasil - Mão na Massa".
FORBES
Não é novidade que a crise pesou no bolso de muitos brasileiros. Mas não foi no de todos. Em comemoração ao seu 3º aniversário, a versão brasileira da revista Forbes, a mais conceituada do mundo em economia e negócios, traz, pela quarta vez, a tradicional lista dos bilionários brasileiros, com 160 nomes.
O ranking, que tem como quatro primeiros nomes Jorge Paulo Lemann (com patrimônio de R$ 83,70 bilhões), Joseph Safra (R$ 52,90 bilhões), Marcel Herrmann Telles (R$ 42,26 bilhões) e Carlos Alberto Sicupira (R$ 36,93 bilhões), revela que 80 dos 150 bilionários listados em 2014 tiveram seu patrimônio aumentado ao longo do último ano. O triunvirato formado da AB Inbev, formado por Lemann, Telles e Sicupira, por exemplo, praticamente duplicou desde o ano passado - em especial pelos investimentos fora do país.
A primeira mulher do ranking, Maria Helena Moraes Scripilliti, aparece na 22ª colocação, empatada com Ermírio Pereira de Moraes e Luís Ermírio de Moraes & família, todos com patrimônio de R$ 7,20 bilhões.
E apesar dos nomes conhecidos - a maioria de origem carioca e com idade acima dos 60 anos, a lista ainda apresenta novidades: em 2015, a Forbes traz 15 novos bilionários, além de nove novos nomes oriundos de famílias do último ranking que tiveram seus integrantes desmembrados. Assim, há 24 pessoas que fazem sua primeira incursão no ranking.
Por outro lado, 56 dos endinheirados sofreram erosão em suas fortunas, enquanto outros 11 bilionários de 2014 evaporaram da lista deste ano. Eike Batista, por exemplo, que chegou a ser o sétimo homem mais rico do mundo em 2012 - com fortuna acima dos R$ 30 bilhões, passou longe da lista.
Além do levantamento dos nomes, a revista ainda introduz ao leitor dez pontos que os milionários têm em comum, entre eles foco, capacidade de negociação, determinação, paixão pelo trabalho e espiritualidade.
O levantamento do ranking é feito por meio de uma ampla pesquisa de profissionais especializados.
ROSSI
O Cool Guide é um projeto realizado pela Rossi Construtora e Incorporadora com o objetivo de inspirar e trazer conteúdo diferenciado para a população de Porto Alegre. Com assuntos mais cool do momento, o site traz dicas diárias sobre cultura, moda, gastronomia, esportes, decoração, pets e mundo afora.
Criado em outubro de 2010 para o lançamento do Rossi Fiateci, o Cool Guide foi retomado em dezembro do ano passado e vem apresentando resultados que comprovam que é um relevante guia da cidade. Com mais de 29.400 visitas e 42.412 visualizações de página, o site é acessado, principalmente, por mobile, tendo como fonte o Facebook (77%), acesso direto (19%), Google orgânico (3%) e Twitter (1%).
O perfil do público do Cool Guide é majoritariamente feminino (77%), com idades entre 18 e 24 anos (24%) e entre 25 e 34 anos (21%). Além do site, as dicas também estão presentes no Twitter, Facebook, Foursquare, Instagram e Pinterest. Acesse www.coolguide.com.br e fique por dentro das novidades da capital gaúcha e das tendências mundiais.
FESTIVAL
Com mais de 60 palestrantes e com a expectativa de reunir mais de 1.200 estudantes, a 27ª edição do Festival Universitário de Propaganda - Fest"UP será apresentada na FAAP, em São Paulo, nos dias 19 e 20 de setembro. Realizado pela Associação dos Profissionais de Propaganda (APP), o evento repleto de palestras aproxima os jovens publicitários dos especialistas de várias áreas da comunicação. O 21º Concurso de Material Gráfico e o 21º Festival de Jingles Festival também integram a programação, incentivando projetos de grande nível técnico dos grupos de estudantes participantes.
As inscrições estão abertas pelo site da entidade
COMPRAS VIRTUAIS
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) sobre o consumo virtual indica que o hábito de comprar pela internet é considerado cada vez mais seguro pelos consumidores. Cerca de oito em cada dez internautas (82%) atribuíram notas altas, numa escala de um a cinco, ao serem questionados sobre o grau de segurança no comércio online - percentual que aumenta para 93% entre os consumidores com maior frequência de compras virtuais.
Porém, ainda que o grau de segurança seja considerado alto, os consumidores virtuais demonstram preocupação com seus dados pessoais e com os sites que visitam: 58% disseram evitar cadastrar o cartão de crédito para compras futuras; 54% alegaram só comprar em sites conhecidos ou indicados; 53% realizam a compra em um site que tenha um sistema de pagamento certificado e 45% fazem a compra em sites que não possuem reclamações nas redes sociais ou em portais como o "Reclame Aqui".
INCOMUM
Inovar não é mais diferencial, é essencial. Mas quais são os elementos que compõem o seu poder no relacionamento entre marcas e clientes? A questão que permeia o Congresso Nacional das Relações Empresa-Cliente, CONAREC 2015, interessou à Agência Incomum, que esteve presente no evento.
Esse evento aconteceu nos dias 1º e 2 de setembro, em São Paulo (SP), e reuniu profissionais e as principais lideranças das mais importantes empresas do País e keynotes internacionais. O conteúdo, distribuído em cinco salas paralelas, conduz os mais de cinco mil participantes a não só pensar, como também disseminar ideias inovadoras e tendências, difundindo novas causas para o mercado. Sendo uma oportunidade de apresentar a agência a empresários do ramo de relacionamento, é uma poderosa ferramenta de networking, fomentando questionamentos estruturais e culturais das organizações. Dentre os palestrantes está o professor associado da Harvard Business School, Thales S. Texeira, integrante do Departamento de Marketing da Instituição há seis anos. Graduado pela Universidade de São Paulo (USP) e Ph.D. pela Universidade de Michigan, sua pesquisa acadêmica gira em torno dos tópicos de Economia da Atenção, Marketing Digital, e-Commerce, Gestão de Marcas e Disruptura Digital.
ESPM
Nesta terça-feira, dia 1º, aconteceu a aula inaugural dos MBAS da ESPM-Sul, ministrada pelo diretor da RBS Ventures - capital voltado exclusivamente a empresas digitais em estágio inicial -, Silvio Frison. Ele iniciou, ampliou e vendeu o projeto em menos de um mês. Atualmente, opera, também, como conselheiro de empresas on e offline
O executivo é formado pela Universidade de Berkeley - Califórnia, é o atual Head da RBS Ventures e CEO do BuscaCarros. Foi o CEO do Pense Imóveis, atua como conselheiro de empresas on e offline. Foi o responsável pela estratégia corporativa do Grupo RBS, além de ter implantado as operações de outbound da Dell no Brasil e ser Head de Business Development da Active Network nos EUA, empresa digital investida pela Walt Disney.
NW3
Neste mês, A APP (Associação dos Profissionais de Propaganda) deu início a uma nova campanha: "Sem Crise", com foco no anunciante.
A agência NW3 Comunicação, de Ribeirão Preto, foi a responsável por criar o conceito sobre um dos assuntos mais comentados do momento. "No cenário atual, a propaganda é elemento forte para sair da crise e fortalecer a marca, o produto ou o serviço. Nossa ideia foi mostrar aos empresários que este é o momento de acreditar e investir em planos de comunicação", afirma Sérgio Garrido, supervisor de criação.
CONVERGÊNCIA
O Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo (Sinapro-SP) realizou, no dia 28 de agosto, a palestra "A Convergência das Mídias", com Toninho Rosa. O evento tem parceria da APP Campinas e aconteceu no auditório da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campinas).
Publicitário e sócio-fundador da agência Dainet e do AdNews, Toninho abordou temas como os avanços da internet e seus impactos na mídia e na propaganda; os desafios dos meios tradicionais com os avanços da tecnologia; a importância dos aplicativos para iPhone, iPad e Android e a importância crescente da produção de conteúdo nas estratégias de comunicação.
"A palestra foi desenvolvida a partir de observações sobre o interesse das agências por temas relacionados às novas tecnologias, notadamente aquelas que impactam no negócio da propaganda", observa Jilson Veríssimo, gerente de marketing do Sinapro-SP.
As agências filiadas ao Sinapro-SP e os associados da APP Campinas e da ACIC tiveram 50% de desconto nas inscrições.
O evento integra a grade de cursos e palestras do Sinapro-SP, dirigida a diversos perfis de profissionais de comunicação: publicitários, profissionais de marketing, de comunicação digital, financeiros, gestores de RH e jornalistas.
PERFORMANCE
Quando abordamos o cenário da publicidade digital não podemos deixar de fora uma das queridinhas do momento em todo o mundo: a mídia programática. Segundo o International Data Corporation (IDC), o gasto com mídia programática chegou a 9 milhões de dólares em 2013, no Brasil. Para 2017, há a projeção de alcançar a casa dos 60 milhões.
Porém, com o lançamento de novas ferramentas e plataformas, além da movimentação de grandes players chegando ao Brasil, a grande dúvida que fica é: será que você sabe extrair o melhor da mídia programática? Sabemos que o grande ideal dos publicitários é alcançar altos índices de performance, enviar as mensagens certas nos momentos certos e, claro, com custos reduzidos. Mas, como? Não existem fórmulas que garantam o sucesso, mas estar atento a alguns dados podem fazer a diferença em sua estratégia.
O que observamos é que a mídia programática permite o levantamento de dados que podem ajudar a levantar perfis de consumidores e impactá-los de forma eficiente, ou seja, quando a mensagem realmente fará sentido e possibilitará uma maior chance de gerar um lead ou converter uma venda, independente do local.
Mas a pergunta que os anunciantes mais fazem é: a mídia programática irá me trazer resultados parecidos com as minhas melhores mídias de performance? E essa não é a pergunta certa a se fazer. Mídias de performance focam em usuários no final do funil, já a mídia programática foca em usuários no início do funil. A comparação é injusta. Aqui temos um especialista em mídia programática, Daniel Zimmermann (Armazem da Midia), que sabe tirar suas dúvidas e dizer se é injusto.
PULL
Muito tem se comentado sobre o futuro da comunicação, sobretudo do negócio da propaganda como conhecemos hoje. O positivo desta discussão é que, ao contrário de diversos outros setores que sucumbiram com a chegada dos novos tempos, esse negócio vem se reinventando. Há uma mudança nítida do perfil profissional dos seus executivos, e começamos também a ver uma implosão do modelo tradicional do negócio e a substituição por uma nova cultura organizacional.
Trazendo para a comunicação o conceito de  push e pull difundido no setor de negócios e vendas, podemos definir a comunicação do passado como  push e a comunicação do futuro como  pull. Por  push definimos aquele modelo que literalmente empurrava a mensagem, sem sequer conhecer o consumidor que recebia essa comunicação. Não ouvíamos suas necessidades, seus desejos, muito menos o trazíamos para a conversa. Estamos falando da era dos grandes filmes por si só, das boas piadas, dos anúncios puro e simplesmente plásticos, quando o astro da comunicação era a própria comunicação, não o produto, e obviamente o consumidor não se via ali.
Da evolução deste contexto e a obrigação de entregar algo mais, veio a necessidade de integrar o conceito  above e beyond: as agências de propaganda correram para adquirir empresas de ativação, eventos, e recentemente as digitais, montando o composto que podemos então nominar de  outbound marketing.E aí quem está fazendo tudo e se comportando para esse novo conceito?
SONHOS
Pelo segundo ano consecutivo, a Google manteve a primeira posição no ranking da pesquisa Empresa dos Sonhos dos Jovens. Em sua 14ª edição, o estudo realizado pela Cia de Talentos e pela Nextview People entre janeiro e abril de 2015, pode causar surpresa ao apontar Petrobras e Odebrecht em segundo e terceiro lugares, respectivamente, mais uma vez.
"Os jovens acreditam que a corrupção é uma escolha do profissional e não necessariamente uma decisão corporativa. Para eles, empresas como Petrobras e Odebrecht são maiores do que a eventual conduta de alguns de seus funcionários. O que vale é sua história, o legado que essas organizações geraram para o País, além da enorme possibilidade de crescimento e desenvolvimento que elas propiciam para seus colaboradores.", explica Maíra Habimorad, CEO da Cia de Talentos. Você concorda com isso,que as marcas são maiores que seus executivos e podem fazer e se manter,apesar de serem corruptas e oportunistas?
PICORAL
O Grupo RBS realizou um bate-papo sobre as oportunidades para o agronegócio nos próximos cinco anos, durante a programação da Expointer - maior feira de agronegócio da América Latina -, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Fernando Picoral, sócio-diretor da Escala e coordenador do núcleo de agronegócio da agência participou do encontro, mediado pela editora do caderno Campo & Lavoura, de Zero Hora, Gisele Loeblein, ao lado do ex-ministro da Agricultura Francisco Turra. Para a palestra "Olhar 2020, onde estarão as oportunidades?", o publicitário trará um olhar sobre as questões da alimentação mundial, o potencial de produção nacional e a importância da comunicação na construção de uma potência de agronegócio.
MARKETING PROGRAMÁTICO
Por que investir em marketing programático: uma decisão tática ou estratégica?
A resposta para a primeira pergunta, o porquê de investir, é composta de três grandes "porquês":
Fonte:  http://www.proxxima.com.br/home/conectados/2015/08/Por-que-investir-em-marketing-program-tico-uma-decis-o-t-tica-ou-estrat-gica-.html?xxi_campaign=portal&xxi_source=destaque&xxi_medium=principal
Como tirar o melhor da mídia programática?
Estamos conectados o tempo todo e isso, claro, impacta a publicidade digital
Fontehttp://www.proxxima.com.br/home/conectados/2015/08/Como-tirar-o-melhor-da-m-dia-program-tica-.html
Publicidade mobile irá movimentar US$ 100 bilhões
Pesquisa da eMarketer aponta que, em 2016, investimentos nos dispositivos móveis alcançará fatia bem expressiva
http://www.proxxima.com.br/home/mobile/2015/04/02/Publicidade-mobile-ira-movimentar-US-100-bilhoes.html
ALMAP
Após 22 anos de parceria, Marcello Serpa e José Luiz Madeira, sócios e co-chairman da AlmapBBDO, deixam a agência.
Há dois anos e meio, os executivos já haviam entregado o comando das operações do dia-a-dia a Luiz Sanches, Cintia Gonçalves e Rodrigo Andrade, ao mesmo tempo em que desenvolviam a holding AlmapBBDO. A equipe passa a assumir a partir de agora a responsabilidade total pela agência e pelo grupo de empresas.
"É simplesmente enorme o impacto e contribuição que Marcello e José Luiz tiveram no mercado de propaganda no Brasil, pelo mundo inteiro e na BBDO", disse Andrew Robertson, presidente e CEO da BBDO Worldwide. "O trabalho deles é lendário e vai deixar sua marca nos negócios dos clientes e em gerações de publicitários em todo mundo." Robertson acrescenta: "Seu sucesso constante é resultado de uma liderança brilhante e da habilidade dos dois de atrair as melhores pessoas do mercado e isso inclui Luiz, Cintia e Rodrigo, que os sucederão".
Marcelo comentou sua saída relembrando o momento em que ele e Madeira ingressaram na agência.  "Quando José Luiz e eu nos associamos à AlmapBBDO, no ano de 1993, queríamos duas coisas: criar o melhor trabalho do mercado e continuar nos divertindo enquanto fazíamos isso. O fato de nossa agência ter alcançado o nível de sucesso que ela tem indica que chegamos lá. Ao mesmo tempo conseguimos atrair o melhor grupo de pessoas com que uma agência poderia sonhar. Agora temos certeza de que a equipe vai continuar com o mesmo padrão de criatividade", declarou Serpa.
GAV
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Publicitário,há mais de 35 anos atua no mercado da Comunicação. Acumula passagens por agência e veículos de comunicação, no Rio Grande do Sul, Brasília e Santa Catarina. Hoje, atua como gestor da Inovação,empresa com foco em representação de veículos e produtos próprios. Foi responsável pela Coluna do Nenê, que era publicada no jornal ABC, do Grupo Sinos, e nas redes sociais.

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