É preciso fazer a lição de casa. Valorizar quem vive o dia a dia da empresa, quem faz acontecer e os que vendem o negócio para fora. Trabalhar a comunicação interna é sinônimo de reconhecimento. E de respeito também.
Passamos mais tempo no trabalho do que em casa. Conversamos mais com os colegas do que com os filhos e cônjuges. Superamos metas, planejamos, executamos e vestimos a camisa. Precisamos estar informados e motivados. Somos o primeiro cliente, o defensor da marca. Daí entra a necessidade de uma boa campanha de endomarketing.
Sou fã do lúdico, do temático, do fora do comum. Tive experiência em diferentes lugares que a equipe da comunicação planejava, junto com a agência, com muita antecedência e uma baita dedicação. E o resultado era sempre além do esperado, tanto no caixa da empresa como na satisfação do colaborador. Os setores se integram, um entende mais do que o outro faz e esta convivência traz benefícios para todos.
Além da campanha, é preciso ter canais de comunicação para sustentar o discurso. Informar o que acontece onde os nossos olhos não conseguem estar e no que a rádio corredor possa distorcer. Jogar limpo, ser claro e envolver a maioria na troca de informações. A empresa deve se apropriar do recado e ser a fonte, sem a necessidade do funcionário buscá-la de outra maneira, por vezes, equivocada. Adoro quando as empresas criam um comitê de comunicação, com pessoas que também atuam em outras áreas e valorizam o papel do endomarketing. Os canais dependem de cada realidade, o que vale é a informação. Pode ser desde uma intranet caseira até uma toda interativa. Cartaz, mural, emailmkt, rádio interna, newsletter, palestras e um montão de coisas que podem ser exploradas. O segredo para dar certo? Pessoas engajadas e dispostas a buscar melhorias contínuas. Empresas que acreditam no poder da comunicação e permitem que ela seja trabalhada como deve ser.