Muitas vezes, os comentários de um post roubam a cena e ofuscam o conteúdo da postagem. A facilidade de dizer o que se quer, onde quiser e como achar melhor, forma diariamente infinitos geradores de conteúdo e formadores de opinião.
Tem de tudo um pouco. Aqueles que colocam dicas de assuntos relacionados, os que relatam experiências semelhantes, os incentivadores, aqueles que marcam algum amigo e os que gostam mesmo é da bagunça. E, como é de se esperar, pessoas que aproveitam o espaço para reclamar e escrever sobre assuntos que nada tem a ver com o post original. Essa última categoria que me levou a escrever este texto.
Já fui administradora de diferentes perfis, variando entre serviços, dicas, empresas privadas e órgão público. Até hoje ainda não cuidei da imagem de nenhuma celebridade, que também são alvos de críticas, comentários maldosos e seguidores desesperados por "trocar likes". Deve ser desafiador e divertido.
Redes sociais comunicam o instantâneo, as conquistas, dão recados. Pelo menos eu acredito que sejam esta as principais intenções. Muitas até pautam veículos e são prestadores de serviços. Páginas institucionais e de empresas de comunicação são as que mais sofrem com os "sem noção". E que fazem a assessora que vos escreve, muitas vezes, ficar se remoendo para responder.
Abandonei o Twitter por um tempo porque a minha timeline parecia um SAC de empresas, com reclamações frequentes de consumidores. Ok, concordo que é uma alternativa para se comunicar com aqueles serviços "incomunicáveis", mas é chato.
Meu apelo é para que as redes sociais sejam usadas para informar mesmo, para trocar boas ideias, prestar contas e também para dar boas risadas, por que não? Continuaremos sendo alvos de críticas, de comentários maldosos e de bobalhões digitais (confesso que tenho até vontade de curtir só pra dizer: tô só observando tua falta de noção). Não podemos perder a essência, nem se retrair ou ficar intimidado. Vamos continuar fazendo o bom conteúdo para quem sabe "brincar" de rede social e aproveitar o que elas têm de melhor para oferecer. P.S: Este é quase um texto de autoajuda.