Muitos Natais no ano de 2016

O ano de 2015 já se vai (tarde, vamos combinar) e o Natal se aproxima. Um clima de confraternização toma conta das pessoas, com …

O ano de 2015 já se vai (tarde, vamos combinar) e o Natal se aproxima. Um clima de confraternização toma conta das pessoas, com muitas mensagens de solidariedade nas redes sociais, contatos com amigos com os quais não se falava há muito, gestos de carinho para com aqueles que necessitam. Bacana, não é? Bacana. Mas bacana mesmo seria que isto não ficasse mais restrito (como de resto tem acontecido há décadas) ao Natal e ao Ano Novo.
Assim, inicio a campanha para que tenhamos muitos Natais durante o ano de 2016. Que este clima mais humano se espalhe por todo o próximo ano, contaminando as pessoas com pensamentos e atitudes diferentes do que ocorreu em 2015, quando estavam tão voltadas para si e seus mundos que não enxergavam ao redor.
Não me venham com o papo de que estavam "correndo atrás da máquina" ou qualquer coisa do gênero. Os exemplos de solidariedade surgem de gente ocupadíssima e muitas vezes (teoricamente) sem condições financeiras de alcançar ajuda ao outro. Mas só teoricamente. Mostram que é possível, sim.
Sei que cumpro um papel chato, mas a ideia não é colocar água no chope. Nem no champanhe. Mas já pensaram se isto ocorresse? O Brasil, para começar, seria um lugar muito, mas muito, mas muito melhor para se viver. Muito mais do que idealismo, é um pedido que faço. Papai Noel, o presente que quero é este.
Verdade ao Amanhecer
Recebi do pessoal da editora Record o livro Verdade ao Amanhecer, de Ernest Hemingway. Além de ser Hemingway, que dispensa apresentações, o livro tem um tratamento e acabamento cuidadosos, dando ainda mais valor à obra do escritor. Neste livro, ele narra seu último safári na África. Mistura ficção e autobiografia, na pena delicada e intensa, trazendo uma profunda reflexão sobre o ato de escrever e sobre o papel do autor no estabelecimento da verdade. Obra indispensável!

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