Coluna do Nenê

OPINIÃO Há grandes questões e muitas dúvidas que hoje assolam esse País, cheio de contradições e de atitudes na base do improviso e da …

OPINIÃO
Há grandes questões e muitas dúvidas que hoje assolam esse País, cheio de contradições e de atitudes na base do improviso e da solução maluca e desprovida de avaliações ponderadas.
Se não, vejamos:
Aumentaram a luz e aquilo que vinha desaparecendo no mercado brasileiro, que é o famoso "gato", aumentou violentamente e tem empresa fornecedora de energia querendo largar tudo e sair do País. O aumento junto com o ICMS ficou proibitivo. As indústrias trocaram maquinário, diminuíram horas de trabalho e ainda colocaram geradores. Resultado: muito menos arrecadação.
Por outro lado, estados aumentaram o ICMS e a economia está patinando, como consequência, não tem arrecadação. Salvaram-se agora com os IPVAS da vida, encurtando prazos e aumentando os valores. Criaram também a fábrica de multas.
No recente tsunami que passou por Porto Alegre, árvores podres caíram, postes de luz, velhos e mal feitos, fios aéreos voando pelo chão - e quanto custou? Quem pagará? Tudo será substituído pelo mesmo sistema!
Adianta fazer uma comunicação à Prefeitura? Pra que?
Agora, aumentaram os ICMS sobre chocolates, bebidas e cigarros. OK, novamente, antes da Páscoa e outras festas para vender muito menos.
A solução de tudo isso é a forçada do CPMF para salvar o País, mas, enquanto isso, criam paliativos e desmontes das empresas.
Ficam ainda as operadoras de celular, que perdem clientes, e a Pay TV, que desaba em números a cada mês. Novamente, o ICMS é o vilão.
Não sei quem pensa ou age dessa forma, mas no mínimo não tem bom senso e visão do momento que estamos vivendo.
Onde estão os movimentos, entidades, a sociedade, que assiste com complacência a tudo e que dá mostras de compactuar com tudo, para pararem tudo de vez e dar um basta a essas atitudes que cada vez mais nos levam a falência do sistema. É muito cômodo assistir e criticar, vamos agir, chega de assistir. Não vamos abandonar esse País e ensinar nossos filhos que aqui tudo terminou e que o futuro é fora.
Quanto custa a máquina pública que todos pagam? Onde está a transparência? Quanto já foi roubado e tirado do povo? Não existe um só Ali Baba, existem muitos e milhares de ladrões.
Temos condições de mudar essa política, nos livrar dessas amarras burras, dos discursos de economistas que não vivem a situação, de consultores que dizem para fazer o que eles não fariam, de palestrantes que brincam e dizem piadas da porcaria que estamos passando.
Estamos acompanhando setores da economia que crescem, atacarejo, startups, brechós, pranchas, skates, bancos, financeiras, perfumaria e cosméticos, marcas próprias, franquias e outros mais. É muito pouco, mas todos podem fazer mais. Sabemos que o custo Brasil e o Marcap são vilões da nossa economia, mas temos soluções.
TAPETE
Uma agência chega a um cliente muito bem atendido por outra que, aliás, já atende há muito tempo, tenta tirar a conta e por várias tentativas, até chegar ao marketing, amigo e companheiro, consegue vender um filme de valor alto para o cliente, o mesmo compra e deixa em dúvida se ficará com a anterior ou mudará. De qualquer forma, ou o cliente fraquejou ou o filme encantou? Resta ver agora a reação da agência que detém a conta. Aliás, essa agência atual, a partir de março passa a absorver uma pequena-média agência que deve ampliar seu portfólio e também o número de profissionais, no atendimento e digital.
SHOPPINGS
Com crescimento de 6,5% em 2015, faturando mais de R$ 151,5 bilhões e com expectativa semelhante para esse ano, a tendência é seguir com novas operações previstas.
O pilar que fez isso possível foi o foco nas cidades que ainda não possuem centros de compras. No ano passado, 67% das novas unidades estavam em cidades afastadas da Capital, onde tem grande potencial de crescimento, com características diferenciadas da Capital e com custos menores.
De acordo com a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), houve consolidação do setor em cidades interioranas, com espaços dedicados ao comércio varejista, contando com cerca de 41% dos centros de compras em municípios com menos de 500 mil habitantes.
Mesmo com o consumo retraído, por causa da queda de renda e desemprego, o setor mantém os investimentos para 2016, serão R$ 14 bilhões dos quais R$ 64,3% serão destinados para a construção de novas unidades. No Brasil, a posição dos shoppings que atendem as classes mais abastada da sociedade teve alta de 2,7% no fluxo de visitantes. Nas operações voltadas à classe média o levantamento apontou alta de 0,5%. Nos shoppings focados na classe C a retração na movimentação foi de 3,3%.
MARCA PRÓPRIA
A nova estratégia para buscar recuperação do setor varejista está na ampliação do mix de produtos próprios.
Segundo pesquisa da Nielsen, a decisão por produtos sem bandeira ganha força em momentos de crise, segunda a pesquisa 44% das famílias brasileiras adotaram esse plano nas compras além dos 71% dos entrevistados que comprariam mais produtos dessas marcas próprias se houvessem mais variedades.
O Grupo Pão de Açúcar afirma que suas marcas exclusivas são de 5% a 30% mais baratas que as concorrentes da gôndola; o grupo Carrefour, que já conta com oito mil produtos próprios, irá lançar ovos de Páscoa para seduzir os clientes nesse feriado cristão; já o Walmart registrou um aumento de 65% na venda do molho de tomate do próprio nome.
O mercado varejista, com criatividade, busca manter seus clientes e fidelizá-los com produtos de qualidade e com valores mais baixos, no momento de crise essa é uma saída para os supermercados.
Mas, por outro lado, o mercado publicitário precisa ficar atento a esses novos movimentos, pois essas marcas próprias não utilizam verba de marketing para divulgação. Seu grande apelo é apenas o preço na prateleira.
Os produtos tradicionais irão ampliar sua comunicação mostrando para os consumidores seus diferenciais ou farão redução de preço à custa de redução de lucro, criarão verbas publicitárias, ações de trade entre outros mix para encantar os clientes que vai além do valor na etiqueta? Observaremos.
PETROBRAS
A estatal tirou a conta da agência FCB do Rio de janeiro, ficando as agências Heads e NBS. A verba foi reduzida de 360 para 250 milhões.
CONAR
O Banco Itaú está sendo julgado pelo Conar por ter escrito a palavra digital com a grafia DIGITAU que, no entender do Conar, prejudica as crianças.
ÁFRICA
A agência encerrará suas atividades no Rio de Janeiro deixando, por enquanto, apenas a área de Marketing Promocional.
ESCALA
As elevadas taxas de leptospirose no Estado, com a incidência de 400 casos com 35 óbitos ao ano, localizados especialmente nas regiões de produção de arroz irrigado e da fumicultura, fizeram com que a Secretaria de Saúde do RS se mobilizasse para informar sobre os sintomas da doença. E a Escala foi a escolhida para desenvolver este trabalho de conscientização preventiva.
O spot criado pela agência alerta o público-alvo, trabalhadores rurais da região Sul, para os principais sintomas da leptospirose, que se parecem muito com os da gripe e viroses, e recomenda a busca imediata por atendimento médico. A plataforma rádio foi escolhida pelo grande potencial de cobertura e alta exposição da mensagem.
WI-FI
Como já havia anunciado, a Otima, empresa responsável pela gestão dos espaços publicitários dos abrigos de ônibus e totens indicativos de São Paulo, apresentou um abrigo high-tech à Campus Party.
O espaço possui painel com sistema interativo de rotas de ônibus, câmera de monitoramento, Wi-Fi e carregador que permite carregar até cinco celulares. As funções lembram o novo "orelhão" instalado nas ruas de NY. Falando nisso, a Prefeitura de SP proibiu a propaganda em bancas de revistas, pois não está vendo um tostão de contrapartida.
WHATSAPP
Duas gigantes da internet anunciaram no dia 1º uma marca importante para seus produtos de mensagens. Os anúncios de que o WhatsApp e o Gmail atingiram 1 bilhão de usuários ativos aconteceram ambos em redes sociais, no Facebook e no Twitter, respectivamente.
Além de celebrar o feito, Jan Koum, CEO e cofundador do WhatsApp, compartilhou outros dados interessantes sobre o aplicativo, como o fato de que 1,6 bilhões de fotos são compartilhadas por dia no app, além de revelar que o número de grupos é igual ao de usuários, 1 bilhão.
OUTDOOR
Uma criação da Saatchi & Saatchi Holanda para a marca de remédios de gripe Theraflu mostra uma nova tendência do out of home: a interação entre outdoor e usuário.
Quem estiver passando perto do banner da marca instalado em Varsóvia, na Polônia, terá a possibilidade de fazer muito mais do que apenas observar a propaganda. Durante o inverno, melhor época para o vírus da gripe, o outdoor mediu a temperatura das pessoas, sinalizando aqueles que estavam com febre.
Isso acontecia através de uma câmera de scanner térmico instalado no painel. Bastava o usuário ficar em frente ao anúncio para saber se a temperatura corporal estava acima do normal, e assim, procurar um médico.
AGÊNCIA AMA
A agência passa a atender, a partir de março, a conta da Mais Econômica, rede de farmácias com mais de 150 lojas no RS e SC. A AMA foi escolhida após concorrência que movimentou o mercado neste início de 2016. "Estamos muito felizes em ver o nosso conhecimento de varejo reconhecido", afirma Zeca Honorato, CEO da AMA. Contratações pontuais estão previstas para o atendimento da conta, o que deve aumentar o time da agência para cerca de 40 pessoas.
GOOGLE
Depois de reportar seu balanço referente ao último trimestre de 2015, a Alphabet Inc, companhia "guarda-chuva" do Google, passa a ocupar o primeiro lugar entre as maiores empresas do mundo.
O valor declarado pelo Google, um lucro de US$ 23 bilhões de dólares, fez com que a gigante passasse sua maior concorrente, a Apple, na bolsa de valores de Nova Iorque.
Enquanto a maçã vale US$ 535 bilhões, o último balanço da Alphabet fez com que suas ações aumentassem em 8% e fechasse o dia valendo US$ 558 bilhões.
Só no último trimestre, a empresa teve uma receita total de US$ 21,3 bilhões, com um lucro avaliado em US$ 6 bilhões. O Google, principal marca da empresa, foi o responsável pela maior fatia da receita, como não poderia deixar de ser, correspondendo a US$ 21,1 bilhões.
A Alphabet ultrapassa a Apple em valor de mercado dias após a fabricante divulgar a primeira queda de vendas de seu carro-chefe, o iPhone. Como o pregão de hoje ainda não foi encerrado, pode ser que até o final do dia a empresa volte a liderar a bolsa, mas a tendência é que a dona do Google mantenha o posto, já que o aumento de sua cotação foi consideravelmente grande para que haja alguma mudança brusca de um dia para o outro.
ONLINE
A cada dia que passa, as empresas buscam nas soluções de Marketing Online maneiras de alavancar seus negócios. E não era para ser diferente, afinal a internet é a mídia que mais cresce no mundo e já possui mais de 100 milhões de usuários ativos somente no Brasil.
Mais do que melhorar resultados, investir em estratégias digitais se tornou hoje essencial para a sobrevivência das empresas. Isso porque investir em recursos de Marketing Digital é incontestavelmente mais rentável, tem uma aplicabilidade mais simples e os resultados são facilmente mensurados. Porém, a matemática disso não é tão simples como investimento = bons resultados.
Existem muitas empresas aplicando seus esforços de maneira errada no Marketing Digital. E a verdade é que sem as estratégias certas, o resultado obtido será dinheiro jogado fora, perda de tempo e de oportunidades.
BOATOS
Uma agência de Porto Alegre comprará uma grande agência de Santa Catarina, com dois grandes executivos. Com a compra, um dos executivos virará diretor de um grupo de comunicação, que será comprado por um grande empresário de gravação e fitas de vídeos. Esse empresário tem muito dinheiro e pode muito bem investir nesse complexo de comunicação catarinense. Essa informação não tem a confirmação de nenhuma das partes, corre em sigilo. Concretizando, será uma grande mudança no Sul do País.

Autor
Publicitário,há mais de 35 anos atua no mercado da Comunicação. Acumula passagens por agência e veículos de comunicação, no Rio Grande do Sul, Brasília e Santa Catarina. Hoje, atua como gestor da Inovação,empresa com foco em representação de veículos e produtos próprios. Foi responsável pela Coluna do Nenê, que era publicada no jornal ABC, do Grupo Sinos, e nas redes sociais.

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