No próximo dia 28 vou completar um ano como colunista do Coletiva.net e o texto de hoje não poderia ter outro assunto. Essa paixão por escrever me acompanha muito antes de eu saber que seria jornalista. Talvez tenha sido algo da infância mesmo, quando eu e meu pai trocávamos cartas - algumas de amor e outras de reconciliação. Lembro dos elogios dos professores de português quando corrigiam minhas redações e dos puxões de orelha dos de matemática. O tempo foi passando e eu notei que mesmo sendo uma tagarela, conseguia me expressar muito melhor por escrito. E é assim até hoje.
Me sinto privilegiada. Já ouvi várias pessoas comentarem que ao ler o que escrevo, é como se estivessem me ouvindo falar. Confesso que é o melhor elogio que posso receber. É um sinal que consigo repassar a mensagem e ser compreendida. Quem me conhece sabe do meu amor por palavras, frases, vírgulas e da minha sina de deixar o título sempre para o final - por ser a parte que mais me desafia.
Lembro que logo que conheci meu marido comentei com ele que daqui uns anos, ele teria uma colunista em casa. E há um ano, ele tem. Sempre amei ler Martha Medeiros e o meu sonho de assinar uma coluna começou a ser realizado no maior portal de comunicação do Sul do país. Que honra! Desde que tive esta oportunidade de ter um texto meu publicado todas as sextas, descobri o quanto coisas que nunca imaginei que pudessem servir de inspiração, servem e muito.
Meu bloco de notas do celular é atualizado constantemente, é tipo um depósito de ideias. No trânsito, na madrugada (sim, às vezes eu acordo no meio da noite com uma ideia e para não esquecer, anoto), em conversas informais e muito do cotidiano de trabalho. Tudo inspira. Anoto tudo. Ah, mas nesses quase 365 dias também tiveram alguns que olhei para os meus colegas de trabalho e gritei: "gente, a minha coluna!". E para minha alegria, eles sempre se dispõem a ajudar e me lembram de algo que já contei ou comentei e que se encaixa bem neste espaço aqui.
É um orgulho imenso clicar na aba colunas, ver a minha fotinho e rolar a tela vendo que já escrevi 49 textos, completando 50 com este de hoje. Nunca tive a pretensão de ensinar ou algo parecido, mas sim de compartilhar momentos, algumas dúvidas e experiências de uma jovem profissional da comunicação. É um aprendizado constante e uma alegria imensa. Aos que dedicam o seu tempo para ler semanalmente o que escrevo, muito obrigada! Podem sempre criticar, mandar sugestões e elogiar também, por gentileza. Brincadeiras à parte, fica aqui registrado a minha imensa gratidão e satisfação por tamanha confiança. Que venham muitos anos e muitos textos nesta jornada!