Falar sem medo de errar
Viajar sempre foi e sempre será um baita aprendizado de infinitas coisas. Costumes, pessoas de todos os lugares, diferentes idiomas e motivos de viagem. …
Viajar sempre foi e sempre será um baita aprendizado de infinitas coisas. Costumes, pessoas de todos os lugares, diferentes idiomas e motivos de viagem. E ao contrário do que alguns pensam, a maioria dos locais têm cortesia.
O meu maior medo era não conseguir entender e não ser entendida. Meu inglês tupiniquim no Brasil me confundiu enquanto nunca tinha saído do país. Ao chegar em Miami, vi o quanto não devemos ter medo. De errar, de falar tipo índio, de fazer alguns gestos e de apelar pro "espanglish" quando não há outra alternativa. A comunicação é universal e a vontade de dialogar ainda é o que mais importa. Mais até do que qualquer gramática. No Brasil, aceitamos de boa quando alguém de outro país não consegue conjugar nossos verbos. Por que o contrário deveria ser diferente?
Eu, que falo sem medo, não perdi esse costume na terra do Tio Sam. Enrolo a língua, mas o que vale é exercitar para aprender. Quando conseguir escrever todo o meu currículo em inglês, sem o auxílio do Google tradutor, arrisco a vida por aqui de boa.