Falar sem medo de errar

Viajar sempre foi e sempre será um baita aprendizado de infinitas coisas. Costumes, pessoas de todos os lugares, diferentes idiomas e motivos de viagem. …

Viajar sempre foi e sempre será um baita aprendizado de infinitas coisas. Costumes, pessoas de todos os lugares, diferentes idiomas e motivos de viagem. E ao contrário do que alguns pensam, a maioria dos locais têm cortesia.
O meu maior medo era não conseguir entender e não ser entendida. Meu inglês tupiniquim no Brasil me confundiu enquanto nunca tinha saído do país. Ao chegar em Miami, vi o quanto não devemos ter medo. De errar, de falar tipo índio, de fazer alguns gestos e de apelar pro "espanglish" quando não há outra alternativa. A comunicação é universal e a vontade de dialogar ainda é o que mais importa. Mais até do que qualquer gramática. No Brasil, aceitamos de boa quando alguém de outro país não consegue conjugar nossos verbos. Por que o contrário deveria ser diferente?
Eu, que falo sem medo, não perdi esse costume na terra do Tio Sam. Enrolo a língua, mas o que vale é exercitar para aprender. Quando conseguir escrever todo o meu currículo em inglês, sem o auxílio do Google tradutor, arrisco a vida por aqui de boa.

Autor
Grazielle Corrêa de Araujo é formada em Jornalismo, pela Unisinos, tem MBA em Comunicação Eleitoral e Marketing Político, na Estácio de Sá, pós-graduação em Marketing de Serviços, pela ESPM, e MBA em Propaganda, Marketing e Comunicação Integrada, pela Cândido Mendes. Atualmente orienta a comunicação da bancada municipal do Novo na Câmara dos Vereadores, assessorando os vereadores Felipe Camozzato e Mari Pimentel, além de atuar na redação da Casa. Também responde pela Comunicação Social da Sociedade de Cardiologia do RS (Socergs) e da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV). Nos últimos dois anos, esteve à frente da Comunicação Social na Casa Civil do Rio Grande do Sul. Tem o site www.graziaraujo.com

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