Coluna do Nenê

OPINIÃO Temos que mudar simplesmente porque o mundo em que nós nascemos não é mais o mundo em que estamos vivendo. Estes são tempos …

OPINIÃO
Temos que mudar simplesmente porque o mundo em que nós nascemos não é mais o mundo em que estamos vivendo. Estes são tempos de transição, instabilidade, renovação, inovação e de pluralidade.
Ao folhar uma revista, um jornal ou mesmo assistir televisão, nos deparamos diariamente com matérias ligadas direta ou indiretamente à mudança. Mais da metade dos livros de gestão, que foram publicados nos últimos três anos, têm a mudança inserida em seu título ou no subtítulo.
Em qualquer empresa, instituição ou mesmo na vida pessoal alguma coisa mudou, está mudando ou precisa mudar. As coisas mudam, as competências exigidas mudam, o ambiente externo torna-se menos favorável, você fica mais complacente e se acomoda. Rivais inesperados, tão ambiciosos quanto você já foi um dia, encontram um modo de alterar as regras e destruir criativamente as coisas que você fez para permanecer eternamente no mercado. Se quiser permanecer na onda de sucesso, você precisa mudar - ou não sobreviverá.
Não é fácil mudar porque, primeiro, a mudança nos remete para fora da nossa zona de conforto, rumo ao desconhecido, sem certezas e garantias de resultados, gerando assim medo e ansiedade. Segundo, porque a maioria das pessoas não tem a menor ideia do motivo pelo qual estão mudando, são apenas levados pelo fluxo da multidão.
Mudar não se restringe simplesmente a acionar um botão de liga ou desliga, envolve um processo psicológico baseado em motivos pessoais. Isto é: só muda quem quer.
O homem, por medo do sofrimento, parece ter se rendido à vontade de não crescer, não envelhecer, não sentir dor, não se cansar, não se aborrecer. Era o que Nietzsche pensava. "Crescer dói, descobrir dói, amar dói, se apaixonar dói muito".
Desafios e mudanças caminham junto com oportunidades e crescimento. Não aceitar mudanças pode significar bloquear seu futuro. Atualmente, quem se adapta às mudanças apenas sobrevive, para se sobressair temos que promover a mudança.
Viver é estar diante do eterno paradigma ameaças x oportunidades. Toda mudança traz a semente do novo, do medo, do desconhecido, do ridículo, do falível. Mas por outro lado também traz a oportunidade da experimentação, da inovação, da vitória, do sucesso, da curiosidade, da espontaneidade e da originalidade.
A Neurociência vem nos mostrando que os conceitos que estruturam nosso pensamento são construídos em sinapses no cérebro, explica ele. Para mudar um comportamento X, temos de construir outros modelos em nossa mente. Não basta simplesmente sermos apresentados a novos fatos se eles não fizerem sentido. Eles precisam ser absorvidos para compor um novo modelo mental, algo que só acontece se a pessoa estiver aberta a aprender. Daí ser tão importante estar sempre abastecendo o cérebro com novos conhecimentos de forma a deixá-lo preparado para o diferente.
Mas ainda assim é importante questionar os novos modelos antes de adotá-los. Manter a mente aberta não significa atirar-se ao que é novo só porque é novo. É preciso avaliar bem o momento de "pular o precipício". E, recorrendo às palavras de Shakespeare, "a prudência é a melhor parte da ousadia". Senão corre-se o risco de cair na conversa de qualquer guru de plantão
Tudo começa pela humildade, admitindo que ninguém é dono da verdade, inclusive você. Sendo assim, temos sempre o que melhorar.
Para isso, comece observando as pessoas ao seu redor, sejam profissionais de sua área, não necessariamente somente do seu ramo de atividade, até empreendedores do terceiro setor, desde que sejam considerados excelentes. Aprenda com as atitudes dos outros.
Busque conhecimento através de livros, revistas, artigos, cursos, palestras, internet, enfim, onde for possível. Mas lembre-se: existem dois pontos importantes a se considerar. O primeiro é que existe uma tendência em buscarmos conhecimento apenas em assuntos diretamente relacionados ao nosso ramo, profissão ou dia-a-dia e com isso perdendo muitas oportunidades de aprender lições fora da nossa área. Por exemplo, se você é engenheiro, busque novos conhecimentos na área de filosofia, deste modo você consegue alterar a sua estrutura de pensamento e por sua vez reelaborar seus modelos mentais.
BOATARIA
Na semana passada, colocamos uma nota sobre vários boatos que circularam no mercado de agências e clientes do mercado.
Confirmando-se somente o da ida das contas da Azaléia e Vulcabras da Loduca para a JWT com atendimento na sede da agencia de Porto Alegre.
A Paim não será vendida.
A Dez não fará fusão com a Matriz.
A Competence não perdeu nenhuma conta para Escala, ao contrário, nos últimos meses ganhou duas contas da Escala: Capodarte e Dumond.
Importante salientar que a conta digital da Panvel é de responsabilidade da 3YZ, deixando claro que a Escala fez apenas uma ação digital. A Competence é responsável pela estratégia geral de posicionamento e comunicação da marca e do OFF.
E mais: Nesta semana foi apresentado ao mercado o G-5, o novo nome do Grupo Competence que traz 4 novas empresas de ponta, além da Competence e da Sunbrand: Comp -Produra Digital, TWF - agência digital, F/Store - Tecnologia digital e Stronger - RH Estratégico (Alinhamento estratégico, Cultura e Educação) e eventos. Nesse momento podemos aplicar o ditado "enquanto os cães ladram, a caravana passa? e forte", pois o mercado para crescer e ser mais sólido precisa de fatos e soluções mais reais e menos inventivas.
ESPECULA-SE
A saída de um sócio de uma grande agência não foi acertada e pode ser que não seja.
As informações continuam dessa grande agência e dizem que um outro sócio também está se retirando.
Os comentários são grandes e essa situação, segundo entendidos, enfraquece cada vez mais a posição dessa agência no ranking e no mercado brasileiro.
PASSADO
A política de aproximação e convivência com o corpo de profissionais de uma empresa, praticamente começou com Steven Job, respeitando e aproximando talentos.
Isso foi uma grande revolução,  pois os velhos hábitos de presidente lá em cima, e o restante da corporação no porão, foi vencido felizmente.
Em função das oscilações e imprevisões da economia e das ações dos clientes, alguns lideres estão voltando ao passado e a reação tem sido muito contundente, com gravações de ofensas, com "eu mando aqui", e assim por diante. Se não se acalmarem as casas irão desmoronar.
METRO
O metro de São Paulo não teve a renovação da TV minuto, explicando melhor, a mídia de TVS nos vagões de trem que transmitiam a programação Band e comerciais específicos, não mais estará sendo exibida. Existem negociações com outros players de mídia OFF-HOME para compra.
NANOENERGY
Está chegando no RS, com  campanha no SBT a Nanoenergy,  uma referência em kits de tratamentos capilares, elaborado com foco na solução de problemas que afetam a saúde de seus cabelos em diferentes níveis, agindo no controle da queda de cabelo, fortalece e engrossa os fios, desobstruem os poros, melhora a irrigação cutânea, estimula o crescimento de fios novos, controla a oleosidade, nutre e regenera fios e minimiza irritação, indicado também  para alopecia areata, alopecia difusa, caspa, dermatites, eczemas,  descamações, controle de psoriase, oleosidade excessiva, foliculite, baixa circulação e oxigenação do couro cabeludo, cabelos opacos, quebradiços, pontas duplas, desvitalizados, raiz oleosa e ponta secas. Mais informações: www.nanoenergy.com.br.
FRASE
Para quem vai votar,  para quem é candidato, para quem tá na vida.
Frase do Mandela: "Eu nunca perco, ou eu ganho, ou eu aprendo"!
BOA SORTE
Três estudantes universitários não fizeram um exame porque não estudaram. Eles elaboraram um plano, sujaram-se com graxa, óleo e gasolina e foram falar com o professor.
"Senhor professor, pedimos desculpas porque não pudemos vir para o exame. Estávamos num casamento no Rio de Janeiro e no caminho de volta o carro quebrou, por isso que estamos assim sujos, como pode ver".
O professor entendeu e deu-lhes três dias para se prepararem.
Depois de três dias eles foram ao exame muito bem preparados porque tinham estudado.
O colocou-os em salas separadas.
A prova tinha apenas 4 perguntas:


  1. Quem casou com quem?

  2. Que horas o carro quebrou?

  3. Onde exatamente o carro quebrou?

  4. Qual é a marca do carro?


NOTA: As suas respostas devem ser idênticas.
Boa Sorte!
Ser honesto significa escolher não mentir, roubar, enganar ou trapacear de modo algum. Quando somos honestos, desenvolvemos a força de caráter que irá nos permitir prestar grande serviço a Deus e ao próximo. Somos abençoados com paz de espírito e respeito próprio e teremos a confiança do Senhor e das pessoas. Pense nisso antes de votar ou escolher o caminho que você quer pra si e para um mundo melhor
DINHEIRO
A operação Lava-Jato, segundo alguns entendidos, retirou do mercado uma quantia superior a alguns bilhões de reais que rolava solta entre os bancos as empreiteiras, principalmente, sustentando empregos e o livre comércio. Nesse momento com 12 milhões de desempregados o que está sustentando a economia desse país é o trafego de drogas e seus vários redutos de traficantes espalhados por todo o Brasil. Tem loja de Eletroeletrônicos vendendo a vista muitos produtos de última geração para indivíduos com CPF"s frios, mas o que vale é a grana e o produto  saindo da prateleira. A economia informal é a nova "DONA" do mercado.
SEMANA DA ARP
05/12 - Abertura (Destemperados)
06/12 - Palestras/Workshops com Grupos do Mercado (Auditório da ARP)
07/12 - 1º Congresso ARP de Comunicação (Barra Shopping)
08/12 - Jantar da Propaganda (Casa NTX)
06, 08 e 09/12 - Inspirações com Beto Callage (Local à definir)
ADJORI
A Associação dos Jornais do Interior do Rio Grande do Sul realizará seu 54º Congresso Anual nos dias 04, 05 e 06 de novembro de 2016, no Hotel Araçá, Praia Nova Araçá, localizado em Capão da Canoa, litoral do RS, quando se reunirão centenas de dirigentes empresariais de comunicação, jornalistas, publicitários, estudantes de jornalismo e colaboradores de jornais do interior do estado.
Durante o evento haverá uma agenda de seminários e palestras sobre temas da atualidade ambiental, as relações entre sociedade e instituições e o papel dos meios de comunicação neste processo sistemático que envolve a humanidade e a macro-economia global, bem como as comunidades regionais onde vivemos e desenvolvemos nossos negócios e cultura. Serão momentos de conhecimento, reflexão e possibilidade de adaptar conceitos, sem abalar estruturas imprescindíveis para a sustentabilidade dos projetos e programas.
DIA DO ATENDIMENTO
Dia do Atendimento trouxe grandes nomes para debater a atividade em Porto Alegre
Na última sexta-feira, 21 de outubro, o Grupo de Atendimento do Rio Grande do Sul (GA-RS) promoveu o primeiro Day On - um evento focado em conhecimento para comemorar o Dia do Atendimento. Diversos painéis, workshop e dinâmica criativa tomaram conta de todos os espaços da Casa Destemperados, em Porto Alegre, em mais de 10 horas de conteúdo e integração. Grandes nomes do mercado estiveram presentes tanto como painelistas, como participantes das atividades. "A gente fez questão de marcar esse dia trazendo referências do mercado nacional da área de Atendimento para mostrar suas trajetórias e contar sobre o papel do Atendimento como um gestor de negócios", explica Liana Bazanela, presidente do GA-RS se referindo aos dois concorrentes ao prêmio Caboré 2016 na categoria Atendimento Marcio Borges (MCcCann Rio) e Vinícius Reis (CP + B Brasil). Bruno Altieri (NBS), que também veio do Rio de Janeiro, encerrou o dia com case de inovação. Além deles, também palestrou uma turma daqui muito reconhecida e cheia de conteúdo como João Miragem (Escala), Renata Masseronni (Cabify), Julia Duarte (Box 1824), Cristiano Fragoso (Plim!), Mariana Verçoza (Hub77), Daniel Mattos (Smile Flame), João Ramos (Inovação Hacker) e Titha Kraemer (Bendito Design), Marcela Cheuiche (3yz), Melissa Garate (Cadastra) e Kim Gesswein (Paim).
Bastidores
O Day On ocupou todos os ambientes da Casa Destemperados, no Moinhos de Vento. O formato do evento permitia que os participantes transitassem pela casa acompanhando as palestras transmitidas nas telas tomando um café, suco, mais tarde drinks e espumentes. No pátio, além do almoço servido por um food truck de hambúrguer artesanal, Julia Duarte promoveu um workshop pra despertar a criatividade com uma dinâmica muito bem comenta pelos oficineiros.
Os dois concorrentes ao Prêmio Caboré 2016 na categoria Atendimento, Marcio Borges e Vinícius Reis, falaram de Relacionamento e Liderança, respectivamente. O primeiro enfatizou o papel fundamental de construir relações construtivas no mercado da propaganda e comemorou a evidência de bons profissionais no mercado gaúcho. Já Vinicius trouxe a novidade que a CP + B Brasil agora também lidera a sede americana da agência, em Miami. Ele ficou muito impressionado com a qualidade dos temas propostos e também com a iniciativa do GA-RS em promover um Day On focado em conhecimento.
No Painel Unconventional Projets, Cristiano Fragoso (Plim)  propôs um bate papo com um pessoal que está inovando no mercado, como Mariana Verçoza (Hub77), Daniel Mattos (Smile Flame), João Ramos (Inovação Hacker) e Titha Kraemer (Bendito Design). Todos apresentaram suas iniciativas e projetos. A sensação de quem acompanhou é de vontade de saber mais sobre cada projeto apresentado.
 
Durante o Day On, cerca de 110 profissionais circularam pela Casa Destemperados, o que mostra o sucesso do evento proposto pelo Grupo de Atendimento e já antecipando que a data entrou para o calendário oficial do GA.
Liana Bazanela, presidente do GA-RS, aproveitou a oportunidade pra confirmar que o Grupo terá atividade na Semana ARP, em dezembro, quanto trará o terceiro candidato ao Caboré, Claudio Kalim - diretor da Africa Zero - que também concorre na categoria Atendimento.
ARP
Termina nesta sexta-feira, 28, o prazo para indicar os nomes que formarão os trios de finalistas do Salão da Propaganda 2016. Assim como em 2015, profissionais do setor, empresas, formadores de opinião, grupos de comunicação e sócios da Associação Riograndense de Propaganda (ARP) podem sugerir em categorias específicas do prêmio. São 15 no total: Empresário ou Dirigente de Comunicação do Ano; Agência do Ano; Anunciante do Ano; Veículo do Ano; Diretor de Criação do Ano; Profissional de Criação do Ano; Profissional de Atendimento do Ano; Profissional de Mídia do Ano; Profissional de Planejamento do Ano; Profissional de Produção de Agência do Ano; Profissional de Atendimento de Veículo do Ano; Profissional de Marketing de Cliente do Ano; Produção Publicitária Eletrônica ou Digital; Produção Publicitária de Imagem Gráfica; e Serviços Especializados.
Entre os dias 08 e 28 de novembro, sócios da entidade poderão votar em um dos três nomes mais citados em cada categoria. Os vencedores serão conhecidos durante o Jantar da Propaganda, que acontece na Casa NTX, no dia 08 de dezembro. Também será realizado durante esta edição do jantar o Prêmio Origens, uma homenagem a empresas e profissionais que foram fundamentais para a história da propaganda gaúcha e contribuíram para o crescimento da ARP.
FENAPRO
A Fenapro - Federação Nacional das Agências de Propaganda apresentou a diretoria que estará à frente da entidade no triênio 2016-2019. Glaucio Binder foi reeleito como Presidente. Composta por 10 publicitários, a nova diretoria foi eleita por unanimidade pelos presidentes dos Sindicatos das Agências de Propaganda (Sinapros) de todo o País. Dois gaúchos integram a diretoria executiva: Cesar Paim, foi reeleito para a vice-presidência, e Delmar Gentil, do Sistema DEZ e VP do SINAPRO/RS, foi eleito diretor Tesoureiro. Também fazem parte do novo quadro Fernando Manhães, diretor de assuntos éticos; Rodrigo Capdeville, diretor de relações governamentais; Vera Rocha, diretor de planejamento e desenvolvimento; Ricardo Nabhan de Barros, diretor de relações inter-associativas; Adolpho Resende Neto, diretor secretário; Antonio Lino Pinto, diretor administrativo financeiro e José Anderson Ferreira de Andrade, diretor de integração de disciplinas, além do Conselho Fiscal e vice-presidências regionais.
EMOCIONAL
Nesse final de semana teremos o segundo turno das eleições municipais para prefeito em várias capitais e municípios. Na ânsia de eleger seus candidatos, os partidos praticam atos que não podem mais ser usados, e o TRE acaba prendendo e julgando cidadãos.
A prática não chega a representar mais uma coerção da intenção de voto dos eleitores, mas a proibição existe em grande parte para evitar conflitos entres defensores de partidos opostos. Isso segundo Thiago Coelho, da Case comunicação o fez refletir em cima dessa polarização da população. Assim como times de futebol, as pessoas às vezes são "apaixonadas" por um determinado partido ou candidato.
É a eterna discussão entre qual é melhor, Nescau ou Toddy. É o mesmo caso da "Guerra dos Milkshake" entre McDonald"s e Bob"s. Ambos os casos tomaram as redes sociais nas últimas semanas, envolvendo até marcas que não fazem parte do mercado de fast food.
Mas porque as pessoas se ligam tanto a um candidato ou a uma marca? Como eles conquistaram o amor do consumidor? No caso de partidos e candidatos isso se reflete muito no modo como ele conta sua história, buscando se aproximar da vida cotidiana dos seus eleitores.
O mesmo é o caso das marcas. Elas buscam se alinhar às histórias de seus consumidores. Elas criam meios de conversar com o emocional, se conectando de maneira irracional, mesmo que de forma sutil. Quando o consumidor para pra pensar, ele já assumiu um lado.
É por isso que as técnicas de storytelling são tão populares e eficientes hoje em dia. Ela é apenas uma das ferramentas do que chamamos de comunicação criativa. O modo como uma marca fala com seu consumidor é o que garante sua lealdade, e o que o leva a ficar em seu lado na briga contra os concorrentes.
O modo como a marca se utiliza principalmente das redes sociais para interagir com seus consumidores e concorrentes tem mostrado uma nova faceta de como usar a comunicação criativa para atingir mais e mais pessoas.
Foi o caso da polarização do público em "times", antes do lançamento do filme Capitão América: Guerra Civil, no começo do ano. Está sendo o caso do Bob"s e do McDonald"s nesse momento.
As marcas estimulam seus consumidores a tomarem um lado, usam de piadas e jogadas divertidas, interação e promoção para ganharem o emocional do cliente. As redes sociais são o principal campo de batalha, e isso se reflete nas vendas.
Quantas pessoas não foram ao Bob"s, mesmo sem gostar muito do restaurante, apenas para apoiar a causa e tomar "o verdadeiro milk-shake"? Quantos não foram ao McDonald"s estimulados pela novidade? Até vídeo no Porta dos Fundos saiu.
O caso é que a chave para o coração do cliente é o emocional. O riso causado pelas peças publicitárias, as grandes "tiradas" na web, que garantem a supremacia da "ultima palavra" acertam o sentimento natural de todo ser humano de se aliar, de se unir contra uma causa contrária a seus princípios.
Somos uma raça que guerreou muito. Isso ainda é refletido no comportamento social, mesmo em uma sociedade mais "pacífica". A comunicação criativa é a ferramenta dos publicitários, profissionais de redes sociais e comunicadores para assumir uma nova posição na lida com o cliente.
A guerra das marcas é apenas um reflexo do amor do cliente. A conquista por esse amor é o resultado de inteligência na comunicação empresarial. O presente da comunicação é esse. E você, de que lado está?
CONTOS
O livro mostra fatos da vida real vivenciados pela autora. Eles ilustram a importância do empoderamento feminino ao desenvolvimento de toda a humanidade e expõem 15 anos de pesquisa, diversos eventos e congressos da autora. De acordo com Alice Schuch, são contos que apresentam o modelo feminino de ser, agir e realizar, dependendo da flexibilidade que a mulher trabalha dentro de si a partir do empoderamento que busca para as suas conquistas profissionais, afetivas e pessoais. "O sucesso vem da força que a mulher otimista exercita no seu íntimo e aplica nos seus projetos individuais", completa Alice.
Em um dos textos, no conto "Por novas Alices", a personagem decidida pensou: "entrarei naquele jardim de qualquer modo e não importa o que poderá suceder". Segundo Alice, é preciso despertar para o terceiro milênio desinvestindo-se do passado e andando em frente com feminilidade, poder e graça.
A inspiração ao "Contos de Alice" surgiu no Projeto Empodera, formatado no Instituto e Desenvolvimento de Líderes (IDL) com sede no Distrito Recanto Maestro, Rio Grande do Sul. Por uma série de palestras e eventos didáticos, o programa lança sementes de uma nova gênese pelos eventos que gera. Os resultados, de acordo com a autora, são considerados positivos quando mulheres e meninas compreendem concretamente que a inferioridade feminina é simbólica, uma construção social a ser transcendida.
LUIZ CORONEL
2016, Sombras e Luzes Sobre Um Ano Inquietante. Trata-se de um dos poucos (senão único) livro abordando, passo a passo, as inquietações politicas do ano em curso.
São crônicas sequenciais onde e quando penso este tempo em que duas frentes procuravam impor suas certezas em vez de construir um ideário político de superação dos impasses.
Só atingimos a imparcialidade quando admitimos que as ideias contrárias as nossas possam ter igual ou superior mérito e consistência. Não cheguei lá, embora tenha procurado alcançar  esta dimensão de isenção.
O livro tem prefácios de Pedro Simon, José Fogaça, Luciana Genro e Bruno Zaffari, fato que blinda a obra de possíveis e justas críticas.
Será lançado na 62ª Feira do livro de POA, dia 04 de novembro, às 19h, a sessão de autógrafos, antecedida por um debate (ás 17h tenda de Pasárgada) no qual Tânia Carvalho coloca-se como mediadora, e debatedores, dois amigos do melhor estofo intelectual: José Pedro Goulart e Professor Sérgius Gonzaga.
FATOS
Semana passada, servidores da costa leste norte americana, responsáveis por suportar serviços de gigantes como Amazon, Youtube, Netflix, PS4 entre outros, sofreram um dos mais agressivos cyberattacks já registrados. A novidade dessa vez foi a forma como o attack foi executado. Hackers utilizando milhares de dispositivos de IoT infectados por malwares (classe de vírus), acessaram simultaneamente o mesmo servidor, que após esgotamento de sua capacidade de atendimento aos acessos, saiu do ar. Na prática, é como se todos os carros de uma determinada região se dirigissem para uma rua ao mesmo tempo, provocando o colapso da via.
No início de 2006, ao ler "2015, como viveremos", de autoria de Ethevaldo Siqueira, pensei: como essa realidade ainda está longe. Hoje, uma década depois, arrumando minha biblioteca me deparei com o mesmo livro e me pus a folheá-lo. Fiquei espantado em ver como os prognósticos se converteram de ficção científica em realidade. Nossos smartphones possuem maior capacidade de armazenamento e processamentos de dados que os melhores computadores da época da publicação do livro. As casas em que vivemos possuem um nível de informatização e automação capazes de ligar banheiras, luzes e uma infinidade de eletrodomésticos, por controle de voz. Poderosas redes de comunicações garantem que estudemos e trabalhemos em qualquer parte e a qualquer hora.
O que isso tem a ver com o cyberattack? Explico. Os dispositivos zumbis que derrubaram os servidores sexta passada utilizaram inocentes dispositivos instalados em residências conectados a redes de internet, tais como DVR?s, camêras Ip?s, lâmpadas inteligentes, entre outros. Ao agirem em conjunto, eles formaram um ente único, denominado pelos experts "Botnet". Quanto à motivação do cyberattack, há controvérsias na imprensa internacional: há quem diga que os hackers exigiram pagamento em bitcoins (moeda virtual) para cessar a ação e, há especulações que a ação seria uma retaliação promovida por países inimigos dos EUA.
Aqui no Brasil, muitos são os desafios da Internet das Coisas, desde os mais físicos, como matriz energética para alimentar inúmeros servidores de grande porte e espectro radioelétrico, como os mais complexos que implica integrar as várias camadas de sistemas de comunicação, interação e coordenação entre dispositivos. Atualmente, o assunto vem sendo debatido em âmbito global pela UIT - União Internacional de Telecomunicações, que essa semana d estará debatendo na Tunísia, vários temas ligados à padronização de IoT. Outra coincidência no mínimo estranha.
Seja como for, mesmo com todas as fragilidades aqui expostas, cada vez mais as pessoas utilizam em seu cotidiano dispositivos conectados a internet, wearables (tecnologia que se veste, como relógios, pulseiras e carteiras virtuais acessadas através de telefones celulares), capazes de efetuar pagamentos sem cartão de crédito físico. Toda essa massa de informações criou um mercado à parte, denominado Big Data, que consiste na venda de informações sobre comportamento de consumo de grandes massas de pessoas em todas as partes do mundo. Resumindo: num futuro próximo, praticamente qualquer ação humana passará pela web.
Tais questões, privacidade e segurança, são apenas dois pequenos riachos que terminam por desaguar no rio principal da Internet das Coisas, onde existe um mar de perguntas hoje sem respostas. A principal delas é: qual o impacto desse cenário não tão distante para a humanidade? Devemos considerar que o natural avanço dos computadores os tornarão capazes de pensar e tomar decisões. A segunda pergunta é, com que base e a serviço de que objetivos tomarão decisões? Segundo mentes privilegiadas, como Stephen Hawking e Bill Gates, a Inteligência Artificial pode significar o fim da raça humana ou, no mínimo, um grande risco para a humanidade, tal qual conhecemos hoje. Tal debate não é atual e foi objeto de estudo de Nietzsche (em "Assim falou Zaratustra") e de Arthur C. Clarke (em 2001: Uma Odisséia no Espaço). Assim como os homens da pré-história evoluíram para o que somos hoje, o que virá depois do além-homem? Eis o que está de fato em discussão quando falamos sobre Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Essa constatação,tem mais uma vez a sabedoria do Dr Dane Avanzi presidente da AERBRAS
BOB DYLAN
Quis o destino apresentar uma premiação e um artigo bem interessante sobre empreendedorismo: ao mesmo tempo em que a fundadora da ONG Endeavor lançava uma entrevista em revista de grande circulação falando sobre o perfil do empresário brasileiro,  Bob Dylan recebia um inédito Nobel de Literatura para um artista do mundo da música. A soma de informações constrói um racional que faz todo sentido para quem acredita que muitas vezes o bom aprendizado sobre gestão - ou simplesmente o comportamento típico do mercado - pode explicar-se fora do seu contexto mais tradicional - e é o que Bob Dylan e seu Nobel apresentam.
Linda Rottenberg é taxativa ao dizer que um dos fatores críticos de sucesso do empreendedor brasileiro reside na baixa preocupação na construção de grandes histórias sobre seus negócios; desenvolvemos bons produtos e serviços mas nos esquecemos de reportá-los aos públicos de interesse para construir uma áurea que vai além do tangível e solidifica a famosa proposta de valor.
O sucesso de mais de cinco décadas de Bob Dylan vai exatamente neste sentido: desde os anos 60 ele é um grande contador de histórias, muito além dos músicos da sua geração e posteriores. Ao acompanhar composições como "Homesick Subterranean Blues" ou mesmo "Hurricane" - a última que disseca sobre a trajetória da prisão forjada de Rubin Carter - percebe-se uma construção que não se restringe, como a maioria dos seus colegas, em letras para promoção de uma situação específica. Foi a forma de construir verdadeiros contos, estrofe por estrofe, ainda que sem a melhor melodia disponível, que faz de Dylan alguém muito a frente dos seus pares.
Aqui temos uma ponderação sobre a importância de construção de marcas e suas histórias, afinal, elas sobrevivem ao tempo, diferentemente dos modelos de negócios. A premiação do artista com o Nobel e a polêmica que alguns não resistiram a levantar leva a uma importante reflexão: as mudanças que o perfil do consumidor e do mercado apresentam e como se adaptar a elas.
Ao mesmo tempo em que o Nobel abre espaço para premiar escritores que não possuem um formato "tradicional" (coleções de ensaios publicados, dentro do modelo clássico de premiados), o mercado e o público como um todo se movimenta, revê conceitos e tem suas relações de preferências. Cabe às marcas ao desenvolver suas histórias não exatamente ater-se ao modelo vigente, pelo contrário: quanto mais enxuta e com caixa possível maior a flexibilidade para adaptar-se às demandas pontuais de consumo - como a literatura musicada do percursor da folk music, que foi do violão ao rock mas sem perder sua forma de fazer canções de sucesso.
No fim e parafraseando o maior contador de histórias da música, para não se tornar um completo desconhecido, cada vez mais o diálogo por meio da trajetória, crenças e o DNA da marca (missão, visão, valores) precisa estar presente em cada ponto de contato com o mercado. Os tempos estão mudando, e só a pavimentação de grandes histórias sobrevivem a mudanças de comportamento, formatos de negócios e movimentos da economia. Como as músicas do Bob Dylan.
CARTA CAPITAL
A Editora Confiança prepara para janeiro a nova plataforma digital da revista CartaCapital, as mudanças serão anunciadas oficialmente na edição de 26 de outubro. Com um design mais voltado para o vídeo, o novo portal surge com a finalidade de atrair leitores engajados com o momento político atual e conversar com uma parcela da sociedade que não se sente representada pelo grupo que está no poder, segundo a publisher, Manuela Carta.
Para conversar com esse grupo, a plataforma contará com novos parceiros e funcionará como um hub de verticais. Até o momento, a Ponte Jornalismo, Justificando, Nocaute (blog de Fernando Morais), além de maiores destaques para colaboradores já existentes, como Djamila Ribeiro e Douglas Belchior.
"Acreditamos no portal com essa finalidade, não só de produção de notícias nossas mas também abrigando outras iniciativas, que já cumprem um papel muito importante nesse cenário de jornalismo progressista", explica a Manuela.
A ideia é que a publicidade entre com mídia programática e banners tradicionais, além dos planos de assinatura e outras linhas de receita, como eventos e seminários. Nas mudanças operacionais, Sergio Lirio virou diretor executivo e Nirlando Beirão assume como redator-chefe.

Autor
Publicitário,há mais de 35 anos atua no mercado da Comunicação. Acumula passagens por agência e veículos de comunicação, no Rio Grande do Sul, Brasília e Santa Catarina. Hoje, atua como gestor da Inovação,empresa com foco em representação de veículos e produtos próprios. Foi responsável pela Coluna do Nenê, que era publicada no jornal ABC, do Grupo Sinos, e nas redes sociais.

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