Oxigênio virou Carbono

Semanas atrás escrevi aqui, sob o título de Cara e Coroa, a absoluta discrepância de caráter entre o pai, Sérgio Cabral e seu filho, …

Semanas atrás escrevi aqui, sob o título de Cara e Coroa, a absoluta discrepância de caráter entre o pai, Sérgio Cabral e seu filho, o canalha ex-governador do Rio de Janeiro que enxovalhou o sobrenome da família, até então um exemplo de probidade na política, no jornalismo e no show business.
A prisão do delinquente que batizou de "oxigênio" a propina exigida dos fornecedores do Estado, já evidencia seu desequilíbrio moral, sua impossibilidade de viver num clima sadio, de respeito às normas administrativas consagradas pela Constituição.
Ao pensar nos crimes perpetrados pelo Filho, dei-me conta que, de cara, quem exige propina, confessa à vítima sua condição de criminoso, ou seja, confessa-se, um sem vergonha, no mais alto grau do desapego à sua própria identidade.
Confesso que preferia que esta coluna fosse o aviso funerário de Sérgio Cabral Filho, mas em não sendo, desejo-lhe um futuro de muitos presídios e muito, muito carbono.
Ao pai, companheiro de trabalhos importantes, um grande abraço virtual e solidário.
Inté.

Autor
Mario de Almeida é jornalista, publicitário e escritor.

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