Seja qual for a estratégia de marketing da Cláudia Leitte, deu certo durante todo o The Voice. O nome dela, na maioria dos programas, esteve nos TT"s, fosse por uma mancada ao vivo, pelo figurino excêntrico, pela interpretação de alguma canção e até pelo exagero ao avaliar alguma apresentação. Mas tava lá, no topo dos assuntos mais comentados.
Ela faz um baita marketing pessoal. É autêntica, não tá nem aí pro que pensam, digam e falam. Talvez esteja no currículo de quem se torna artista essas premissas, porque não deve ser fácil. Tem os defensores e os críticos. Os fãs dela e os da Ivete, que inventaram a tal comparação.
Na final do The Voice 2016, o assunto foi a roupa escolhida por Claudinha e, óbvio, o baita corpão que ela exibiu. Claro que ela poderia ter escolhido um traje de "festa", já que seria a última aparição do ano e na edição do programa do ano. Mas ela optou por mostrar a barriga de tanquinho. Lacrou. A roupa? Ah, ficou pra segundo plano. Ela queria - acho eu - era causar. E causou. Em todos os cantos tinha alguém falando sobre isso. Tiveram momentos que os finalistas ficaram em segundo plano e o modelito da Milk era mais interessante. Fato que gerou burburinho, botou o nome dela na boca do povo, na linha do tempo das pessoas. Se foi dela ou da produção a sacada, dai já não sei. O que sei é que ela deu uma aula de marketing, ao vivo. E acredito que ela deva ser adepta ao ditado "Falem bem ou falem mal, mas falem de mim". Não me cabe julgar se é assertivo ou não, pois ela agrada e desagrada talvez na mesma proporção. Ela incomoda pelo jeito de ser - natural ou forçado - e por outro lado conquista mais fãs. Questão de gosto não se discute. Tem artistas que não conseguem se destacar tanto pelo talento, mas estão sempre na boca do povo. E vice-versa.