Dia desses recebi um e-mail do editor da Meio e Mensagem me convidando para comentar sobre as mudanças anunciadas recentemente pelo Grupo RBS. E para minha alegria, disse que as vezes passa por aqui para conferir minha coluna. Ganhei a semana.
Esta inovação anunciada pela  Grupo RBS responde às necessidades do mercado e dos consumidores, que não consomem mais a informação tradicional que reinou durante muitos e muitos anos.
Quando acompanho meu filho de 5 anos em contato com comunicação direcionada pra ele, vejo o quanto isso mudou e de uma forma muito certa. O filme que vai estrear no cinema daqui duas semanas já tá anunciado no app de um dos jogos que ele tem no meu iPhone. E detalhe: não em formato de anúncio, mas em pequenos detalhes nos meios das missões de cada fase. Não passa nas mídias tradicionais, vai direto onde ele está. E funciona.
As agências, no meio desta virada toda nas infinitas formas de comunicação e interação, também precisaram se reinventar. Nada mais justo - é necessário - do que o principal grupo do Estado atender ao mercado. É preciso encontrar novas formas de faturamento neste meio onde a página inteira do jornal não é mais tão desejada por algumas marcas. As mesmas que anunciam - por muito menos custo - nas redes sociais, indo direto em quem quer atingir. Sem comentar o quanto a TV aberta perdeu audiência, pois tem gente que não tolera mais intervalo durante seu programa predileto. Pagam para não ter interrupções.
A RBS, com este grande passo, justifica a sua grandeza e a visão de futuro que sempre adota em seu discurso. Inovação tem sido palavra chave da empresa há um bom tempo e o investimento nisso tende a ser um golaço.