Que coisa bem boa ser mãe. Entre todas as missões que Deus me deu nesta vida, ser mãe é a melhor e mais desafiadora de todas. É o meu cartão de visitas mais bonito, o meu planejamento mais completo, um mestrado em gestão de crise. Depois de ser mãe, nada mais é tão difícil como um dia foi. Não tem pauta ruim, não tem dia feio e todas as manhãs começam com o sorriso mais sincero do mundo.
Ah se todos os gestores soubessem o quanto melhoramos profissionalmente depois de ter a maior responsabilidade da vida em nossas mãos. Inacreditável que ainda existam algumas empresas que preferem selecionar mulheres sem filhos. Não vai ser uma tarde em casa cuidando do filho com febre que vai piorar o desempenho do trabalho. Sabe por quê? Porque nós, mães, pensamos em tudo para não deixar ninguém na mão. Se a mulher - por si só - já consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo, a mãe se torna uma malabarista. Apenas uma verdade precisa ser dita: a prioridade nunca mais será o trabalho, o que não o torna menos importante.
Falar de filho inspira. Pensar naquela voz doce chamando "mamãe", faz tudo ser mais leve. A rotina, a correria, as reuniões intermináveis e os prazos estourados ao longo do dia nos levam, muitas vezes, à exaustão. Mas tudo passa quando chega o final da tarde e a gente se reencontra, num abraço bem forte e um beijo cheio de saudade. Assim, começa o terceiro turno de quem carrega consigo a sorte de ser mãe. Cansa, mas compensa.