Coluna do Nenê

OPINIÃO Toda palavra transporta uma intenção e cria algo através do som. O poder da palavra estabelece uma corrente vibratória capaz de produzir os …

OPINIÃO
Toda palavra transporta uma intenção e cria algo através do som.
O poder da palavra estabelece uma corrente vibratória capaz de produzir os mais diversos efeitos, construtivos ou destrutivos, positivos ou negativos.
Certamente você já deve ter ouvido milhões de slogans de campanhas publicitárias, ou mesmo singles que nada transformam, nem acrescentam.
O uso da fala deve requerer sensibilidade do profissional de comunicação, ou mesmo de um expositor ou orador; além de inteligência e sabedoria.
Uma pergunta: como uma criança cativa um adulto?
Pela sinceridade e espontaneidade.
Assim deve ser a base da criação de qualquer ação de ativação de Marca.
O desempenho é melhor do funcionário confiante.
Vende-se mais para o consumidor cativado, engajado e que compra não somente o produto, mas o que ele representa.
A atitude de uma empresa escoa através da forma que ela se comunica. No caso, estamos falando da fala, que carrega a intenção da corporação.
E aí ficam perguntas?
Como uma empresa vende um produto que não acredita?
Como uma empresa de comunicação pode divulgar algo que não acredita? Ou que não compraria?
A comunicação na forma como é desenvolvida hoje, torna o conteúdo frio, sem energia de realização e principalmente sem verdade. Com o tempo a empresa se perde nos detalhes que foram comunicados, que passam a denunciar a falta de coerência e de credibilidade da mesma e em consequência do produto.
É preciso ter clareza de que o consumidor é um ser humano provido de sensibilidade, e, portanto, percebe, senti a falta de verdade na comunicação. E isso vale para qualquer stakeholder.
Esse é o uso de um atributo que é chamado de sexto sentido, e que não pertence a nenhuma crença ou doutrina religiosa, apenas faz parte do ser humano.
É uma frase curta, objetiva e forte, que possui a essência da empresa, ou seja, a verdade que a marca quer comunicar para todos os seus públicos. É muito mais que um slogan marketeiro.
É o princípio básico de toda comunicação. A verdade da empresa.
Podemos então, construir, transformar ou destruir pela palavra. Isso porque, não só ouvimos as palavras, mas principalmente as sentimos.
Portanto, uma frase formulada com base em uma mentira, pode resolver momentaneamente uma situação, mas a médio e longo prazo, cria a imagem de falta de credibilidade.
Plantou mentira, colheu descrença, reputação negativa e cliente infiéis, prontos para trocar de produto ou serviço a qualquer momento.
 
GRANDE EVENTO
Com a presença dos representantes das principais entidades do mercado gaúcho de publicidade, mais as diretorias do GM, GA e GAV e representantes legais da Prefeitura e da Câmara de Vereadores, a ARP estará realizando o debate "Licitação do Mobiliário Urbano de Porto Alegre: o que falta para uma cidade mais limpa e moderna?" O encontro faz parte das comemorações dos 60 anos da entidade.
A presença de todos interessados do mercado publicitário e clientes é gratuita e trata-se de um evento da maior importância, pois essa mídia tem um significado que atinge a todos que delas se beneficiam e que dela necessitam.
"Mais do que atender ao apelo do mercado gaúcho, nossa proposta é criar uma plataforma de sugestões para o poder público. Queremos abrir um canal de conversa com a prefeitura, para viabilizar a participação de empresas locais na renovação desses mobiliários", declara o presidente da ARP, Zeca Honorato. Gratuito e aberto ao mercado, o debate acontece no auditório da sede da Associação (Rua Tobias da Silva, 120), a partir das 19h. A presença deve ser confirmada pelo e-mail [email protected] ou pelo fone (51) 3231-9700.
 
GAV
Em reunião realizada essa semana com a Agência Paim, a mesma aceitou continuar atendendo o Grupo de Atendimento de Veículos (GAV) pelo período de dois anos da nova diretoria comandada por Vera Bavaresco.
 
INTERNET
Esse presidente da ANATEL é tão ignorante e tão desinformado, que está preocupado com os jogos da internet.
Esquece esse cidadão, do ensino a distância, das conferências entre empresas, das relações contratuais, das agendas de qualquer segmento.
Quanto, sem aprofundar, sem entrar em detalhes que existem interferências das operadoras, coitadinhas e falidas, para cobrarem? Essa atitude não é uma ação isolada desse senhor, tranquilamente as fontes arrecadatórias das operadora e do governo devem estar agindo juntas, para o povo pagar mais uma vez a conta.
 
LOS HERMANOS
Em somente dois meses na presidência da Argentina, Maurício Macri retirou todas as restrições de importações, zerou o imposto de exportação de trigo, milho e carne, e reduziu o da soja, automóveis e motos. Mesmo assim, a arrecadação aumentou.
Denunciou o acordo com o Irã, expulsou médicos cubanos sob a justificativa de que não financiaria ditaduras enganando a população com uma pseudo assistência médica. Demitiu 19 mil comissionados, desmontou a "Ley de Medios" e anunciou que vai pagar todas as dívidas dos importadores argentinos, no total de US$ 5 bilhões, 80% delas com exportadores brasileiros.
Na semana passada, ainda quitou US$ 2,3 bilhões com credores italianos e conseguiu deságio de 30% para pagar a parcela restante de US$ 9 bi com fundos "abutres". A Argentina voltou ao mercado mundial de capitais, depois de 10 anos de kirchnerismo, em que foi a leprosa do mundo.
Há duas semanas, investidores internacionais fizeram fila em Davos para falar com ele.
Nunca pensei que teríamos inveja dos "Hermanos"!
 
UMA PROVOCAÇÃO
Assista o Teste cego Coca-Cola, Pepsi Cola e Fruki Cola.
Aqui no Sul dá para fazer e comprovar!
www.youtube.com/watch?v=N1CNrhL3Xlo
 
NETFLIX
A Netflix anunciou que as filmagens de sua nova série original, baseada nas recentes investigações de corrupção da Operação Lava Jato, vão começar este ano no Brasil. A série, ainda sem título, será criada e dirigida por José Padilha (Narcos, Tropa de Elite, Robocop), e escrita por Elena Soares (Xingu, Filhos do Carnaval, Casa de Areia).
"A Netflix reconhece o talento de José Padilha em transformar os eventos atuais ainda em constante evolução em narrativas atraentes, e ele está bem posicionado para documentar este momento importante na história do Brasil", afirma Erik Barmack, vice-presidente de Originais Internacionais da Netflix.
A série será o segundo original Netflix produzido no Brasil, seguido do thriller Sci-Fi pós-apocalíptico, 3%, que será lançado até o final deste ano.
"Esse projeto vai narrar a operação policial em si e mostrar detalhes sobre o maior esquema de corrupção já visto no Brasil. Era fundamental que a série fosse produzida com imparcialidade, e a Netflix é com certeza o melhor parceiro para que isso possa ser concretizado", afirma Padilha.
 
RESGATE DE FAMOSOS
Campanhas baseadas na cultura popular podem não ser as grandes premiadas dos festivais de criatividade, mas sem dúvida são as que marcam a massa com seus bordões e garotos-propaganda.
Neste segmento, uma estratégia, ainda que tímida, surge como opção e já se mostra certeira em alguns cases: o resgate do famoso esquecido. Sabe aquele cantor ou ator carismático que por diversos motivos sumiu dos holofotes? Inserido em um bom contexto, ele pode conquistar o público e até se tornar um sucesso. De novo.
O melhor exemplo dos últimos anos vem da Bahia. Em 2014, o site de classificados Bom Negócio criou uma campanha em que deu vida a objetos indesejáveis, incorporados por famosos. Em um deles, o ex-vocalista do É O Tchan, "Cumpadi" Washigton, fora dos holofotes desde o fim do grupo de axé, interpreta um desagradável rádio antigo. A cena conta com diversos bordões, inclusive o "Sabe de nada inocente", que caiu na boca do povo. O sucesso da campanha foi tanto, que o filme criado pela NBS foi eleito "O Melhor Comercial do Brasil" pelo SBT em 2015 e o cantor voltou a ser assunto, ganhando, inclusive, uma cerveja própria.
 
SPR
Para promover o seu lançamento, a For Fisher - marca que celebra a paixão pela pesca esportiva - A SPR criou uma ação que envolveu alguns dos principais pescadores esportivos do país.
Cada pescador recebeu um press kit exclusivo, com amostras de produtos, além de um álbum-livro com o manifesto da marca.
Nele, cada pescador pode reunir fotografias e escrever sobre detalhes sobre suas experiências de pesca.
Foram centenas de pescadores compartilhando suas histórias, no Facebook e Instagram.
Além da ação, que levou milhares de pessoas ao site da For Fisher logo na primeira semana, outro fato curioso: um fã da marca tatuou no braço o slogan "Pesco, logo existo".
 
INFLUENCERS
Para muita gente, os chamados influencers são a bola da vez na comunicação online. Pessoas com um verdadeiro batalhão de seguidores que honram esse título com louvor, literalmente seguindo essas personalidades em diversas plataformas e na própria vida real.
Na verdade, o papel de ser influenciador da audiência sempre existiu. O que muda na era digital é que essa deixa de ser uma propriedade exclusiva de artistas de TV, do cinema e da música para dar espaço a celebridades que se destacam na web por características diversas, como vídeos e publicações engraçadas ou um conteúdo interessante sobre determinado assunto.
O termo em inglês ganha tradução e sentidos literais quando o trazemos para a realidade brasileira. São os influenciadores que possuem um objeto de desejo de qualquer marca: poder de influência sobre o público. Em um espaço tão disputado por tudo quanto é tipo de conteúdo como é um feed de notícias do Facebook, por exemplo, fica o desafio para quem quer ser notado pelos usuários.
Levando em consideração a visibilidade dos influencers, parece óbvio que as marcas procurem explorar o potencial de engajamento dessas pessoas na internet, mas a conta não é assim tão simples. Realizar ações em parceria com personalidades da web requer o cuidado de qualquer projeto publicitário, já que a imagem da marca está sendo trabalhada em um campo ainda recente, em constante mutação. A transparência é um dos principais pontos a serem discutidos.
"Em publicidade, a utilização (dos influencers) cumpre o papel de transferir a sua credibilidade à marca que está associada, sem comprometer a mensagem publicitária à perspectiva humana e real. Ou seja, é fundamental ter em mente que o público sabe distinguir que é uma ação comercial, então transparência e clareza são fundamentais", afirma Patrícia Angeletti, diretora de mídia da W3haus.
É sabido que em tempos de redes sociais nenhum deslize passará despercebido, por isso, o cuidado deve ser redobrado para que a estratégia não acabe por envolver a marca em alguma gafe. Recentemente, a principal blogueira do mundo fitness, Gabriela Pugliesi, acabou se envolvendo em uma polêmica ao publicar uma foto em seu Instagram promovendo a cerveja Skol Ultra. Tudo certo com o post da paulistana, exceto pelo fato dela ter cometido uma infração segundo as regras do Conar em relação a propagandas nas mídias sociais: não sinalizar a publicação como sendo conteúdo publicitário.

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