Duas boas idéias

Nenhuma delas é a Caninha 51, mas ambas simples e boas. Uma: na entrada dos banheiros do Centro de Eventos da Fiergs (estive visitando …

Nenhuma delas é a Caninha 51, mas ambas simples e boas.
Uma: na entrada dos banheiros do Centro de Eventos da Fiergs (estive visitando a Fepal), havia um cartaz, com a foto do rosto de uma pessoa com cara de assustada, e os dizeres: "Será que vai ter papel?". É uma preocupação que todos temos (mais ainda as mulheres, que na verdade já usam papel ou lenços de papel na bolsa), embora nenhuma empresa tivesse explorado isto. Infelizmente, porém, quem propôs o cartaz não o explorou até o final. Achei que dentro do banheiro teria algo do tipo: "Tem papel, sim. A (empresa) não esquece de você em nenhum momento". Seria 10. Mas não vi nada parecido ou alusivo ao cartaz na entrada. De toda forma, a sacada foi ótima e fica até o espaço para exploração, por parte de alguma empresa.
A outra boa idéia é a de um rapaz que distribui panfletos em sinaleiras. Diferenciando-se de todos os demais, ele não enfia o panfleto na janela, em cima da gente. Ele segura os panfletos contra o seu corpo e pede licença, se "o senhor não se importa em receber propaganda de algumas empresas". Eu pego todos os panfletos que ele distribui, como forma de incentivar uma iniciativa inteligente, e principalmente, diferenciada. Ele consegue se sobressair de todos os que distribuem panfletos em sinaleiras, unicamente pela abordagem. Eu já havia falado sobre isto há algumas colunas atrás, quando disse que a distribuição de panfleto não era por si uma prática desvalorizada, mas que a forma como as pessoas distribuíam a desvalorizava. Este sujeito foi inteligente e soube se sobressair.
Feira do Livro
Matéria de hoje do Correio do Povo fala sobre a tendência das editoras, de trabalharem em nichos de mercado, segmentando mercados e, conseqüentemente, produtos. As editoras costumam ser conservadoras na adoção de práticas mercadológicas, mas parecem ter percebido que atender a todos os públicos bem é muito mais difícil do que atender a algum (ou alguns públicos) com excelência. Muitas empresas já optaram por este formato e se deram bem. Agora, são as editoras que entram de cabeça na operação em nichos de mercado determinados.
Esta segmentação pode ser o ponto de partida para que as editoras adotem, cada vez mais, e de maneira mais intensa do que vêm fazendo, práticas de marketing.
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