500 milhões de pessoas assistiram ao jogo de abertura da Copa do Mundo 2002, entre França e Senegal, conforme dados recentemente divulgados pela Fifa e Grupo KirchSport. É um número impressionante. Podemos acrescentar mais alguns dados da Copa do Mundo de 1998, na França.
      Lá, 37 bilhões de pessoas (audiência acumulada) assistiram aos jogos pela TV. Estiveram presentes ao evento 2 milhões de espectadores durante as cinco semanas da Copa da França.
      Agora, o jogo de estréia da seleção brasileira na Copa do Mundo 2002 teve uma audiência muito expressiva, apesar do horário (6h). Brasil x Turquia teve 64 pontos de média no Ibope da TV Globo, com picos de até 73 pontos. O share da Globo foi de 89%. Importante considerar que foi a maior audiência em Copas do Mundo desde 1986, quando a medição começou, e superou a maior audiência da história até então, que havia sido no jogo entre Brasil e Holanda, na Copa do Mundo de 1998, que atingiu 57 pontos de média.
      Este último dado, da audiência do jogo entre Brasil e Turquia, surpreendeu a própria TV Globo. E certamente deve ter supreendido as agências de propaganda e anunciantes, que acreditavam que, em função do horário, haveria baixa audiência e, portanto, não era interessante anunciar. A TV Globo estava com dificuldades de fechar o seu grupo de anunciantes.
      Surpresa? Talvez para quem não conheça a força do esporte e do marketing esportivo. Apesar de sucessivos problemas administrativos, o esporte continua dando mostras de um vigor e pujança insuperáveis. Portanto, associar sua empresa ao esporte ainda é sinônimo de sucesso. Basta saber como fazer. As ações das empresas não podem mais se resumir a estampar a logomarca na camiseta do clube. Amadorismo deve passar longe de investimento em marketing esportivo.
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