Opções nem tão opcionais
O que é mais engraçado: um bom sujeito tentando parecer um idiota ou um idiota querendo aparentar o que não é? O que é …
O que é mais engraçado: um bom sujeito tentando parecer um idiota ou um idiota querendo aparentar o que não é? O que é pior: propaganda que insulta a nossa inteligência ou a que elogia a nossa burrice? O que é mais vergonhoso: roubar e não poder carregar ou furtar e ser preso pela mesma polícia que não trancafia grandes ladrões? O que é mais fácil: varrer os problemas pra debaixo do tapete ou vender o tapete pra resolver os problemas? O que é preferível: ser traído pela mulher com nosso melhor amigo ou ser passado pra trás com um desconhecido qualquer? O que é mais comum hoje em dia: gente tratada como animal ou bicho de estimação cuidado como ser humano? O que é mais angustiante: um elevador que você pega de madrugada e não pára em andar nenhum ou um que pára em todos os andares sem você solicitar? O que dói mais: uma injeção no nosso traseiro ou uma aplicação no bumbum do filhinho recém-nascido? O que é mais perigoso: abrir uma carteira recheada em plena rua da Praia ou a carteira vazia no caixa de um supermercado? O que é que dá mais pena: uma ave depenada pela gurizada da zona ou uma garotada que nem sabe o que é depenar uma ave? O que é melhor: se apaixonar pela primeira vez ou amar novamente? O que é mais sensacional: manter-se numa corda-bamba entre uma torre de O que é mais vantajoso: comprar um produto defeituoso vendido abaixo do preço de custo ou adquirir um artigo perfeito a preço exorbitante? O que é mais aborrecido: uma pessoa sem idéias ou outra que pensa que tem todas? Etc. |
Discurso sem curso Meus conterrâneos, concidadãos e contemporâneos: Convidaram-me a dizer-lhes algumas palavras. Não sei quantas, exatamente. |
Um bom blog puxa outro. |
Ter um traço pessoal é tudo. É como impressão digital, repassada pro papel. Marca registrada, feita pelo polegar e indicador, unidos no exercício de uma expressão única. O artista desenha e sua assinatura visual assume uma autoria intransferível, de tão incomparável. De Jaguar a Millôr, de Carlos Estevão a Henfil, de Santiago a Edgar Vasques, de Canini a Rodrigo Rosa, de Sampaulo a Moa, de Miran a Solda, de Angeli a Laerte, de Crist a Fontanarrosa, de Quino a Tabaré, de Saul Steinberg a Ralph Steadman, de Ronald Searle a André François, de Sempé a Chaval, de Bosc a Reiser - admirável lista interminável - , de cada um e de todos, a síntese gráfica da personalidade: simples riscos elevados à categoria de identidade. Por isso, a esses e a tantos outros, o reconhecimento universal, entre milhões de irreconhecíveis no deslizar da pena. Tudo isso pra indicar o blog do Solda, cartunista de Curitiba. Se não chega a ser um instituto de identificação, já é, pelo desfile diário de traços marcantes, uma janela eletrônica institucional do humor. Inspiração para, aqui em POA, a futura vitrine do DNA gráfico gaúcho de todas as técnicas, gêneros e experiências: vem aí o blog da Grafar - Grafistas Associados do RS. Você nunca viu tantos chargistas, cartunistas, caricaturistas, ilustradores e quadrinista juntos. Quem ver, rirá. |