Ritmo

Quem lê esta coluna sabe que o ritmo (seja da vida, seja dos negócios, seja do que for) é assunto recorrente. Já disse aqui …

Quem lê esta coluna sabe que o ritmo (seja da vida, seja dos negócios, seja do que for) é assunto recorrente. Já disse aqui em que há momentos em que a vida anda rápido; noutros, extremamente devagar. Porque este é um tema que me mobiliza, por não ser (a vida) em uma velocidade constante e uniforme (na realidade, graças a Deus que não o é).

Isto porque se a agricultura seria mais produtiva se a natureza fosse mais rápida, o que dizer de férias, se voassem? Nada feito, que deixemos a vida com seus ritmos. Há algumas coisas que devem e podem ser aceleradas, como curas para doenças, produtividade de indústrias, por exemplo. Mas há aquelas que sua aceleração só traria prejuízos (como bons momentos, como citei).

Veio-me à cabeça este tema por causa do feriado de 7 de setembro. O fato de ele ter caído em uma quinta-feira fez da quinta um dia lento, claro. Mas para a sexta, foi feito um mix: muitos fizeram feriadão e para estes a sexta-feira manteve o ritmo da quinta. Mas há atividades que não pararam na sexta (e nem pararão no sábado e muito menos ainda no domingo): médicos, enfermeiros, anestesistas, policiais, bombeiros, e muitos outros, quer no setor de serviços (boa parte de imobiliárias e empresas interessadas em vender imóveis (valendo-se do feriadão e do teórico descanso das pessoas para abordarem-nas); muitos estabelecimentos comerciais(pensando igualmente da mesma forma e ainda que estamos em início de mês, quando grande parte dos trabalhadores está com a guaiaca cheia); enfim, há um universo de atividades que seguem seu ritmo quase normal(digo quase porque é impossível que sigam o ritmo normal se muitas pessoas estão ausentes, viajaram ou mesmo optam por ficar em casa, descansando).

Portanto, de novo o ritmo se impondo em nossas vidas: para alguns, rápido; para outros, lento.

Por fim, há os que não observam o ritmo: andam como se fossem levados pela vida, mas isto é ruim: nem sempre a vida nos levará a um ritmo conveniente. Há momentos em que sim, claro, mas há momentos que não. Por isto, é mais importante sermos os comandantes desta nau. Às vezes, somos impedidos e, como diz o jargão, só nos resta esperar. Mas mesmo quando temos que esperar, podemos aproveitar o tempo para fazer uma reflexão, concentrar em determinado ponto, coisas que quando estamos sendo sugados pelo cotidiano não temos oportunidade de fazer.

DICAS DO GUION

Uma coisa que é muito gostosa de fazer, seja quando se tem mais tempo (aí  é melhor, com  certeza) como quando a vida está um pouco mais corrida é correr ou ir devagar para as salas de cinema do Guion. Se o amigo ou amiga estiver com mais tempo, vá antes. Tome aquele café, prove as delícias. Conheça as obras de arte, os CDs importados, os livros cuidadosamente selecionados e aproveite para bater um papo com a sua companhia. Se estiver com menos tempo, agende-se para fazer isto noutro dia, mas corra ao Guion e não perca a maravilhosa seleção de títulos nacionais e estrangeiros. O que segue seu ritmo permanente é a climatização do Guion, as delícias, os filmes de alta qualidade, o conforto de suas instalações. Vamos lá:

ESTREIAS

"Polícia Federal - A lei é para todos" (drama, Brasil, direção de Marcelo Antunez, 107min)

"Uma mulher fantástica" (drama, Chile-Alemanha-Espanha-EUA, direção de Sebastián Lelio, 104min)

"Até nunca mais" (drama, França-Portugal, direção de Benoit Jacquot, 86min)

EM CARTAZ

E seguem em seu ótimo ritmo em cartaz os excelentes "Últimos dias em Hvana", "Como nossos pais" e "Monsieur & Madame Adelman". Vá no ritmo que for, vá em seu ritmo, mas vá! www.guion.com.br.

Comentários