Uber nas alturas

Enquanto no Brasil discutia se a Uber poderia continuar operando e em que termos, nos Estados Unidos ela acaba de firmar acordo com a Nasa para desenvolvimento de um software de gerenciamento de rotas de táxis voadores (de baixa altitude). A empresa também informa que começará a testar seu serviço de táxis aéreos de quatro passageiros (a 322 km/h) em Los Angeles, em 2020.

Quis dividir o assunto com os leitores para mostrar a enorme distância (sem trocadilho) que nós, brasileiros e gaúchos, estamos de uma visão menos estreita e provinciana. Várias foram as cidades que tentaram (algumas conseguiram) pelo Brasil proibir a Uber (e demais companhias semelhantes, como o Cabify). Fica claro que tipo de pensamento ainda rege as iniciativas de empresas em nosso País, com uma mentalidade ainda muito atrasada.

O potencial de geração de outros negócios a partir de uma iniciativa como esta, além do potencial de geração de receitas para o País, estado e cidade que a recebem, bem como a abertura de visão empreendedora que possibilita, todos são enormes. Significa praticamente tirarmos as viseiras que estão coladas ao lado dos olhos de nossos governantes (e em muitos, mas muitos de nós, cidadãos), criando ambiente e condições para que os negócios expandam-se significativamente.

Não se trata tanto se o contrato da Uber com a Nasa atenderá a todos os itens que citei acima (geração de receitas, etc), mas existem coisas na vida (seja pessoal ou profissional) que são emblemáticas, são ritos (ou quase isto) de passagem.

Vejamos a imagem da Uber (que já era de modernidade), o que ocorre? Ao associar-se à Nasa para prestar-lhe serviços, faz com que colem atributos como modernidade, inovação, iniciativa, futuro, dentre muitos outros que eu poderia listar. E o quanto isto vale? Aí é que está a questão: independentemente do valor do contrato em si, a 'autogeração de valor' que uma companhia tem ao iniciar um empreendimento como este é fantástica.

A reboque acabam indo as suas concorrentes (no quesito geração de valor), pois ela está ponteando um setor, mostrando suas potencialidades e capacidades. Ganham todos.

Naturalmente que qualquer segmento deve estar regulamentado, com contabilidade às claras, recolhimento de impostos, etc. Mas a maneira que a própria Uber, Cabify e 99Pop, para ficarmos nos exemplos recentes do Brasil foram tratadas, as fizeram parecer criminosas. E, sinceramente, leitor, você acha que a Nasa se associaria a uma empresa criminosa? Creio que não.

Que tal movimento sirva de inspiração e reflexão tanto para legisladores, empreendedores e até mesmo consumidores, para que não fiquem restritos ao serviço de transporte de passageiros (em tempo: para não pensarem que sou pago pela Uber, tenho críticas à empresa: o nível dos motoristas decaiu (há notícia de que o treinamento dos motoristas deixou de ser presencial e passou a ser via internet), o ano de exigência dos carros diminuiu, etc.

O apoio que dou é à iniciativa, não somente da Uber como de qualquer empresa, de pensar o mais distante possível (agora é com trocadilho), criando novas condições, cenários e realidade. Para que possamos fazer a economia realmente expandir-se, criando novas oportunidades e um mundo melhor.

Peppo Cuccina, uma clássica nova experiência

O restaurante, encravado na rua dona Laura, foi criado e é comandado por um casal apaixonado pelos sabores da Itália. O ambiente é extremamente aconchegante, composto de rusticidade e classe, numa mescla que desperta todos os sentidos. O atendimento segue o baile: elegância, atenção, gentileza e profissionalismo. Quando se passa para o cardápio, dá para ver que é uma verdadeira viagem gastronômica para paladares altamente exigentes. Se a inspiração é italiana, o contemporâneo do mundo está presente, resultando em sofisticação e sabores inigualáveis. Realmente, digno de conhecimento e degustação. Reserve sua mesa através de www.peppo.com.br.

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