"A liberdade de imprensa não deve ter limites", diz presidente da ARI

Para João Batista de Melo Filho, os veículos de comunicação devem trabalhar sempre a favor de seu chefe maior, o povo

João Batista de Melo Filho | Divulgação
Nesta terça-feira, 3, comemora-se o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. A data, declarada pelas Organizações das Nações Unidas (ONU), em 1991, defende que a imprensa livre, pluralista e independente é um componente essencial para a sociedade democrática.
Para o presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), João Batista de Melo Filho, a liberdade de imprensa não deve ter limites. Segundo ele, em entrevista ao Coletiva.net, todos os veículos de comunicação e seus jornalistas têm um chefe, que é o povo, e é para ele que a imprensa tem que trabalhar de forma permanente e livre. "A liberdade de imprensa é o pilar definitivo na defesa do estado democrático de direito", disse.
Batista Filho declarou que a ARI "é defensora do pensar" e que a entidade busca sempre "defender a cidadania, que nada mais é que o respeito às diferenças". O presidente da ARI disse, também, que o papel da imprensa é registrar o fato, de maneira imparcial, e o povo deve tirar suas próprias conclusões. Para isso, os veículos de comunicação precisam realizar seus trabalhos sem impedimentos.
Uma das ações em defesa à liberdade de imprensa realizadas pela entidade foi uma nota lançada na última segunda-feira, 2, que repudia as agressões sofridas pelos profissionais do Grupo RBS que cobriam um ato público no Parque Farroupilha, no último domingo, 1º de maio. De acordo com Batista Filho, o episódio de violência "é um atentado contra o processo civilizatório".

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