ARI acusa governo de omissão à violência em manifestações

Entidade afirma que inação permitirá que se passe a suspeitar de incompetência ou de conivência

Entidades ligadas à Comunicação do Rio Grande do Sul manifestaram-se para exigir a punição de responsáveis pela morte do cinegrafista do Grupo Bandeirantes Santiago Andrade, confirmada nesta segunda-feira, 11. Em nota oficial, a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) afirmou que não se trata de um caso isolado. A entidade afirma de modo contundente que o episódio aponta para "um novo patamar na escalada da violência urbana, à qual as autoridades constituídas apenas assistem, omissas, ou, agindo, falham em seu dever constitucional de preservar a lei e a ordem".
Ao reiterar a necessidade de agilidade na apuração e punição de responsáveis, a associação afirma que a sociedade "não pode ser refém da barbárie urbana proveniente de parcela cada vez mais agressiva de seus membros que são incapazes de buscar o entendimento pelo diálogo". E acrescenta: "Espera, de quem recebeu a delegação de garantir a sua segurança, o cumprimento de tal missão. A inação permitirá que se passe a suspeitar de incompetência ou, até, de conivência".
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado (SindJors) também solicitou às autoridades rigor nas investigações. "Esperamos que os fatos sejam apurados e os envolvidos respondam pelo ato, sem que isso impeça as manifestações realizadas no País", declara o presidente Milton Simas, em nota publicada no site da entidade. Já a Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (Arfoc-RS) decretou luto oficial de cinco dias. A entidade afirma que "espera que as autoridades competentes e os veículos de imagem tomem medidas para que fatalidades como essa não se repitam com tanta frequência".
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