Celulose recebe jornalistas e detalha expansão

Objetivo do encontro era confraternizar com a imprensa, mas a notícia do investimento de R$ 4,9 bi foi dominante

A direção da Celulose Riograndense recebeu um grupo de 30 jornalistas ao meio-dia desta sexta-feira, 7, para uma reunião de confraternização pelo final do ano. O encontro, programado há mais de uma semana, teve como assunto principal um ingrediente não previsto, a autorização para o início do projeto de expansão que quadruplicará a atual da unidade fabril instalada em Guaíba. Praticamente todas as perguntas dirigidas ao presidente Walter Lídio Nunes , que falou incansavelmente durante cerca de uma hora e meia, tinham este foco.
O investimento de R$ 4,9 bilhões, valor final que inclui R$ 300 milhões a serem bancados por fornecedores parceiros, fará com que a fábrica, que atualmente produz 450 mil toneladas de celulose por ano, amplie sua capacidade de produção para 1,75 milhão de toneladas/ano. Walter Lídio confirmou que as obras começarão ainda no primeiro semestre de 2013 para que a nova linha de produção entre em operação plena no começo de 2015. Esta fase de construção exigirá a contratação de cerca de 7 mil trabalhadores e, ao iniciar a operação, comportará um contingente adicional de 2.500 pessoas.
Walter Lídio informou que a empressa já realizou contatos com fornecedores locais a fim de detalhar as necessidades de contratação de serviços e de insumos pela empresa após a expansão da unidade. "Nossa prioridade será a contratação de fornecedores locais, pois isso, além de baratear os nossos custos de produção, fomenta a economia local. Esta parceria com a comunidade de Guaíba e do entorno nos dá o aval social que necessitamos para continuar operando em solo gaúcho", afirmou o presidente.
A empresa já iniciou a expansão da base florestal, através da implantação de 15 mil hectares de eucalipto e da recuperação de 18 mil hectares de florestas. E está investindo mais de R$ 40 milhões na execução de obras viárias no entorno da fábrica e no município, a fim de melhorar a mobilidade urbana e de viabilizar a logística de transporte das cargas. "Além disso, estamos em processo de migração do uso de óleo combustível para o gás natural na alimentação energética das nossas operações, o que deverá ser concluído antes de 2015", disse o presidente.
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