Cinco perguntas para Camila Kehl

Jornalista está à frente da agenda cultural Bora Lá no Instagram

Camila Kehl - Josué Braun

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Me chamo Camila Kehl, sou de Novo Hamburgo, sou jornalista, fui radialista/comunicadora por mais de 10 anos na Rádio Unisinos, trabalhando com jornalismo cultural e musical. Agora, estou iniciando o Bora lá!, um guia de atividades culturais que funciona como uma agenda com dicas de shows e de eventos culturais em geral de Porto Alegre e da Região Metropolitana.

2 - Como e por que escolheu ser jornalista?

Sempre gostei muito de rádio desde criança. Escutar rádio é um hábito que trago de casa, pois meu pai ouve muito até hoje. E, desde criança, era apaixonada por emissoras musicais. Meu sonho era trabalhar em uma. Acredito que o gosto pela leitura também acabou me encaminhando para a escolha do Jornalismo. Foi minha primeira opção no vestibular, nunca pensei em outra área, não tive dúvida do que queria seguir.

3 - Como surgiu a ideia da agenda cultural Bora Lá?

A ideia surgiu baseada na minha experiência como jornalista mesmo, observando que existe uma demanda de divulgação de eventos culturais que precisa ser suprida. Os espaços editoriais de cultura na mídia tradicional estão mais reduzidos e senti que quem atua na área precisa de canais de divulgação do seu trabalho. Ao mesmo tempo, percebi que o público quer saber o que está acontecendo e, muitas vezes, essa divulgação fica muito difusa em redes sociais como o Facebook. A ideia, então, foi fugir desse modelo já saturado e propor uma divulgação no Instagram, que me parece mais dinâmico, com mais possibilidades de explorar linguagens e conteúdos, tudo isso com um olhar, uma curadoria minha.

4 - O que a levou a trabalhar no viés cultural?

É uma questão de afinidade que tenho com o tema, sempre gostei das pautas culturais, acho que são positivas, são assuntos que nos desafiam, desacomodam, nos fazem ter outra visão de mundo, acrescentam na construção humana. No momento em que vivemos, em que a cultura tem sido tão desvalorizada pelos governantes, falar sobre cultura e divulgá-la é fundamental, por mais desafiador que seja.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Continuar trabalhando com jornalismo cultural, espero que em uma sociedade mais justa onde a cultura seja valorizada e reconhecida. E, claro, desejo que minha atuação seja relevante para o nosso desenvolvimento cultural e social, que eu possa contribuir para a coletividade com meu trabalho e conteúdo.

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