Cinco perguntas para Daniela Ungaretti

Jornalista fala sobre a paixão por TV e o reconhecimento no comando do Teledomingo

1. Quem é você, de onde veio e o que faz?
Nasci em Porto Alegre, sempre morei na capital gaúcha, mas tenho uma ligação muito especial com a cidade de Pelotas, onde vive parte da minha família. Estudei no Colégio Anchieta e, aos 17 anos, entrei na faculdade de Jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. No último semestre, fui selecionada para participar do projeto Caras Novas, da RBS TV.
Já formada, fui contratada pela Tvcom, onde atuei por quase oito anos. Foi uma grande e importante experiência profissional. Fui produtora, editora e repórter, até chegar à apresentação do Jornal Tvcom. Em 2006, assumi a ancoragem e a edição dos telejornais da RBS TV. Passei pela bancada do Bom Dia Rio Grande e do RBS Notícias, e hoje tenho o desafio de estar à frente do Teledomingo. Sou casada e tenho dois filhos, João Pedro, de 13 anos, e Miguel, de 2.
2. Como é comandar um programa com a tradição do Teledomingo?
Depois de 16 anos dedicados à TV, assumir o Teledomingo foi um presente! É um reconhecimento, mas também uma grande responsabilidade. É um programa que, por muitos anos, teve como âncoras profissionais muito queridos pelo telespectador. Além disso, está sendo um prazer e um aprendizado diário trabalhar com a equipe do Teledomingo. É uma mudança grande sair de um telejornal para um programa semanal, mas é um desafio que eu pretendo enfrentar fazendo o que mais gosto e prezo: jornalismo.
3. O que mais lhe dá prazer na profissão?
Ser jornalista é uma profissão difícil. Exige muito, em todos os sentidos. Tempo, dedicação, persistência, sacrifícios, mas é também uma profissão que pode proporcionar tantas coisas boas! O que me importa são as pessoas. Me faz feliz saber que eu pude ajudar de alguma forma, que eu contribuí com algo positivo na vida de alguém. Me realizo quando recebo o carinho de quem me assiste. Quando penso que tenho muitos amigos, mesmo que eu não saiba quem são eles. Gente que participa da minha vida, mesmo de longe. Quando anunciei a minha gravidez, em 2011, fiquei surpresa e emocionada com a vibração, com a torcida e as boas energias que recebi de tanta gente nas redes sociais, nas ruas, por e-mail, cartas? É realmente muito bom sentir esse carinho.  
4. O que todo âncora de telejornal precisa saber?
Ser âncora exige mais do que uma boa dicção e uma postura correta em frente às câmeras. O bom âncora é aquele que se envolve em todos os processos, que tem o controle e o domínio de todo o programa. E o que eu acredito ser essencial: é preciso saber falar com o telespectador e não apenas para o telespectador.  
5. Quais são os planos para os próximos cinco anos?
Não procuro pensar muito no futuro. A vida é uma grande surpresa. Só desejo ter saúde para continuar a minha caminhada.
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