Cinco perguntas para Gustavo Lacerda

Publicitário assumiu desafio de ser diretor de Criação na agência Escala

Gustavo Lacerda - Reprodução

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou um criativo. Essa definição bem vaga é a que me agrada bastante. Venho do bairro Petrópolis, em Porto Alegre, onde cresci entre amigos, CDs, desenhos animados, quadrinhos, RPG, futebol, skate e futebol de botão. E sou diretor criativo na agência Escala.

2 - Por que escolheu atuar com Jornalismo? Como foi parar na Publicidade?

Fiz faculdade de jornalismo porque queria ser documentarista. Durante o curso, trabalhei como jornalista, mas fui parar na publicidade logo em seguida. Comecei fazendo freelas de redator, escrevi alguns roteiros, depois peguei um projeto maior e, na sequência, fui para São Paulo trabalhar. Mas, até hoje, sou apaixonado por jornalismo e leio todos os tipos de veículos, em todas as plataformas.

3 - O que pretende desenvolver estando à frente da Criação da Escala?

A Escala é uma agência com uma cultura de renovação muito forte, que não tem medo de se reinventar. Não é careta ou burocrática, como muitas estão se tornando. Pretendo, acima de tudo, trazer para cá a minha visão sobre publicidade: pessoas no centro de tudo e uma base conceitual muito forte, da qual sai toda a comunicação dos nossos clientes. Tenho muita energia e uma ambição gigante de criar coisas: conceitos, projetos de conteúdo, novos produtos, filmes, linguagem, cultura. Tudo caminha junto de um jeito integrado e orgânico.

4 - O que todo profissional de Criação precisa saber?

Precisa saber muito sobre misturar coisas: alta cultura com cultura pop, norma culta com papo de bar, design alemão com funk carioca e por aí vai. Não pode achar que alguém ou alguma coisa é menor do que a outra. E precisa saber criar coisas significativas para as marcas e para as pessoas. Entender o que é relevante e contemporâneo e entregar isso de um jeito novo. Tem que buscar todos os dias a 'new page', como dizia o diretor de arte da DDB, Helmut Krone.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Tornar a Escala uma agência local e global ao mesmo tempo. Uma potência criativa que jogue de igual para igual com qualquer outra agência do mundo. E fazer com que as marcas que a gente atenda tenham essa mesma relevância no mundo. Sonhar grande ou pequeno custa a mesma coisa, né?

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