Cinco perguntas para Gustavo Manhago

Desde o início do mês, o jornalista integra a equipe de narradores da Rádio Gaúcha

Gustavo Manhago | Reprodução/Facebook
1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?
Meu nome é Luis Gustavo Manhago, tenho 40 anos e sou natural de Rio Grande. Tenho formação em Jornalismo pela PUC e em Letras pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Trabalho na Rádio Gaúcha como locutor esportivo desde o início deste mês, depois de ter atuado por 19 anos e meio na RBS TV. Atuei nas emissoras de Rio Grande, Santa Rosa, Bagé, Santa Cruz do Sul e Porto Alegre (esta, nos últimos oito anos). Sou casado há 16 anos com a bibliotecária Silvane e tenho duas filhas: Manuella (10 anos) e Natallia (2 anos).
2 - Como se deu a escolha pelo jornalismo esportivo?
Iniciei no jornalismo esportivo como narrador de turfe, em 1987, na extinta Rádio Gazeta de Porto Alegre. Acompanhava meu pai nas corridas de cavalo em Rio Grande. E imitava os narradores de turfe da época. Meu pai me deu um gravador para que pudesse gravar e posteriormente ouvir minha voz. Foi então que numa vinda a POA, meu pai foi apresentado ao radialista Marcos Rizzon que me deu a primeira oportunidade (com 12 anos) para narrar turfe. Dali, segui carreira até ser contratado na Rádio Minuano de Rio Grande. E do turfe passei a narrar futebol e outros esportes. Atuei, então, nas três rádios da cidade e no Jornal Agora, sempre cobrindo esporte. Em dezembro de 1995, fui convidado para ser o repórter esportivo da RBS TV em Rio Grande. Entrei e fiquei. Só que aí não fiz só esporte. Atuei em outros setores, principalmente na gestão. Nos últimos anos (2000 a 2015), acumulei as narrações em TV.
3 - Como foi a transição da televisão para o rádio?
De certa forma, não foi tão difícil porque já tinha a experiência de rádio do interior. Tive sim que me readaptar de algo que não fazia há 20 anos. Mudar o ritmo de linguagem. Usar mais a leitura dos patrocinadores. Trabalhar com o imaginário das pessoas que não estão vendo a imagem da TV.
4 - Quais são os principais desafios para quem atua na área do Esporte?
Estar constantemente informado de tudo o que acontece. Ser preciso com as informações que mexem muito com o emocional dos torcedores.
5 - E os projetos para o futuro, quais são?
Estou na Rádio Gaúcha, realizando um sonho que nasceu em 1990. Foi lá a primeira vez que participei da promoção "Narrador do Futuro", feita pela própria emissora. Numa categoria aberta, sem limites de idade, fiquei entre os 10 finalistas. Três anos mais tarde, em 1993, com categorias definidas, tive a felicidade de vencer na categoria juvenil (até 18 anos). A carreira me levou para a TV e, depois de tanto tempo, cheguei à maior emissora do Sul do Brasil. Estando aqui agora, preciso curtir o momento, executar minhas funções da melhor maneira possível e narrar os maiores eventos esportivos que um jornalista do meio pode vivenciar: Olimpíadas e Copa do Mundo (2018, na Rússia).

Comentários