Cinco perguntas para Paula Defaveri

Sócia-diretora da Scalinatta fala do desafio de expandir sua empresa, focada em marketing promocional

1. Quem é você, de onde veio e o que faz?
Nasci em Porto Alegre, sou relações-públicas formada pela PUC, com pós-graduação em Marketing, pela mesma instituição. Minha experiência com eventos começou na RBS TV, com Claro Gilberto, onde aprendi muito. Depois, assumi o marketing de varejo do Grupo SHC por sete anos. Foi uma experiência marcante, pois atendia cidades como Salvador, Recife, Vitória, Curitiba. Enfim, as principais capitais do País, fora do eixo Rio-São Paulo, o que me trouxe muito conhecimento em relação ao consumidor brasileiro. Nos últimos dois anos no grupo, morei em São Paulo, gerenciando o marketing da rede lá. Em 2004, surgiu a vontade de voltar para Porto Alegre e ter meu próprio negócio. Foi aí que fundei a Scalinatta Promoções, focada em marketing promocional.
2. Qual a sua expectativa ao dar este passo na expansão da empresa?
Tive a oportunidade de trabalhar com o conceito de "marketing experimental" em São Paulo, onde o foco era na "experiência" do cliente com a marca Citroën. Fomos os primeiros a trazer este conceito para o Rio Grande do Sul, e este foi um diferencial importante no mercado. O trabalho da Scalinatta tem este DNA: ações que façam a diferença, que promovam experiências e emocionem os consumidores, criando recall e fidelização de clientes.
A expectativa com a expansão da Scalinatta no País é grande e a ideia é aumentar o faturamento em 30% ainda neste ano. Primeiro nos fortalecemos na Região Sul, com a filial Curitiba, aberta há dois anos. Agora, chegamos em Belo Horizonte, num mercado excelente. Não temos pressa na expansão, porque sabemos que primeiro temos que consolidar a marca onde estamos, mas a meta é ter atuação nacional.
3. O que mais te dá prazer na profissão?
Ver o projeto acontecendo. Quando criamos e planejamos uma ação, o grande momento é a execução, quando o evento ou promoção está no ar. É possível perceber o feedback das pessoas na hora, ou seja, você sabe o resultado da ação. A gente vive para emocionar, e esta é a grande sacada. Emocionar com resultado, lógico. Todo evento tem seu objetivo corporativo e temos que ter isso em mente desde a concepção do mesmo.
4. Como você vê o mercado de Marketing no Rio Grande do Sul?
Está mais maduro. Quando abrimos a Scalinatta e falávamos em "experiências sensoriais" nas ações de marketing, em criar ações que envolvessem o emocional, as pessoas achavam romântico. Mas, na verdade, é mais inteligente. Hoje, se fala em marketing 3.0, aquele que trata o consumidor não como mero cliente, mas como seres complexos e multifacetados. Estes, por sua vez, estão escolhendo produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades de participação, criatividade, comunidade e idealismo. A gente nota que os executivos estão percebendo isso.
5. O que imaginas estar fazendo em cinco anos?
Atuando com a Scalinatta no Brasil inteiro, levando a "experiência" do marketing a pessoas de todo o País.
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