Cinco Perguntas para Ramiro Ruschel

Jornalista é o narrador da Série Ouro 2019 do Campeonato Gaúcho de Futsal, transmitida pela TVE

Ramiro Ruschel - Divulgação

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Sou o Ramiro Ruschel, trabalho em Comunicação desde 1998, ano em que resolvi trocar do curso de Direito para Jornalismo. Como profissional, comecei em 1999, na Rádio Guaíba, como produtor, sendo também repórter e narrador. Na casa, também passei pela TV Guaíba. Cinco anos depois, ingressei na rádio Pop Rock e comecei como 'Correspondente Esportivo'. Em 2008, participei da criação de 'Máquina do Cafezinho', jornadas esportivas que acompanhavam a dupla Grenal em todas as competições. Lá, também fui apresentador, idealizador e produtor de diversos programas. Passei ainda pelos veículos do Grupo RBS - RBS TV, TVCom e Atlântida -, além de ter sido narrador esportivo no Premiere e SporTV.

Idealizei, junto com o Carlos Couto, o Livro/CD 'As melhores piadas do Cafezinho', que até hoje consta como uma das maiores seções de autógrafos da história da Feira do Livro de Porto Alegre. Em 2017, tive uma breve passagem pelo programa online Hincha Grenal, onde fui apresentador dos debates sobre a dupla. Desde 2018, tenho participado de vários tipos de transmissões via streaming, a principal delas, o Futsal Gaúcho.

2 - Por que decidiu ser jornalista?

Desde adolescente, gostava de narrar e tinha em mente cursar Jornalismo. Porém, em 1996, resolvi ingressar no Direito, trocando para o curso que sempre quis, a verdadeira paixão, em 1998. Sempre gostei muito de rádio e TV. Costumava ouvir os jogos e todas as repercussões pelo rádio. Da TV, gravava em fitas VHS os gols do Fantástico, e de outros programas esportivos.

3 - O que o levou a escolher a área esportiva dentro da profissão?

Entrei no Jornalismo já pensando em ser narrador. Em 1991, ou 1992, não lembro bem, participei do concurso 'Narrador do Futuro' promovido pela Rádio Gaúcha. Na oportunidade, entre mais de 200 concorrentes, fiquei entre os 10 melhores. O prêmio foi um molinete de pesca e a possibilidade de narrar (gravado) um jogo no estádio. Minha primeira "transmissão" foi Grêmio x Inter de Limeira, na cabine do estádio Olímpico. Desde então, resolvi que queria me envolver com narração esportiva.

4 - O que significa na sua carreira ser narrador de futsal na TVE?

Desde o ano passado, estamos com esse projeto de acompanhar os jogos do Futsal. O Paulo Medeiros, dono da PW Produtora, comprou a ideia. Transmitimos pela EAV TV (Canal de Streaming) e pelo Canal Bah! da NET. Transmitir pela TVE é muito legal. Estamos falando para todo o Rio Grande do Sul em uma emissora clássica. No interior, o Futsal é muito forte, tem muita audiência, e esse acordo com a TV foi um golaço para o produto. Nossa transmissão é feita nos mesmos padrões e com os mesmos equipamentos das grandes emissoras. Conseguimos formar uma equipe legal e experiente. Deu liga. Equipe técnica da melhor qualidade e profissionais de microfone que estão se entrosando cada vez mais. Está legal e espero que siga bem. O Futsal estadual estava abandonado desde o fechamento da TVCOM, e agora estamos preenchendo esta lacuna.

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Puxa! Daqui a cinco anos? Espero ainda estar narrando, seja lá o que for. É o que gosto de fazer. Quero me especializar ainda mais neste mundo dos streamings, tendência que só cresce. Hoje, além do Futsal, narro a Copa Seu Verardi para o Grupo Bairrista, que também está apostando forte em transmissões via web. Torço que se criem cada vez mais canais e me imagino narrando muitos jogos daqui cinco anos.

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