Circulação das revistas semanais populares cresce

Títulos vendidos a preços de capa por volta de R$ 2 aumentaram em 11% sua circulação média em 2007

Semanalmente, circulam pelo País quase um milhão de exemplares de revistas populares com conteúdo focado no universo feminino e na programação televisiva. Este mercado cresceu 27% desde 2000, período em que as semanais de informação encolheram 12% e as de celebridades se mantiveram estáveis. Segundo dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC), que acaba de consolidar os números relativos a 2007, o mercado das populares registrou expansão de 11% no ano passado, enquanto as revistas de celebridades avançaram 2% e as semanais informativas perderam 1,5%.


Os 13 títulos aferidos pelo IVC têm preço de capa menor que R$ 2 - com exceção da Conta Mais, que custa R$ 2,90 - e dependência total das vendas avulsas. Os quatro maiores são da editora Abril: Viva Mais, com média de 167.723 por edição em 2007; Ana Maria, com alta de 29%, a maior do setor, fazendo a revista fechar o ano com circulação média de 167.419; Tititi (122.601) e Minha Novela (98.859). Também da Abril, a revista Sou + Eu, lançada em 2006, começou 2007 com 65 mil exemplares mas encerrou o exercício com 38 mil, fechando com média de 49.603.


A revista Caras continua dominando o segmento das semanais de celebridades, com share de 48% e média de 279.458 exemplares por edição, o que representa alta de 2% em relação a 2006. A vice-líder Contigo teve importante ganho de 9,7%, encerrando 2007 com média de 139.115 exemplares. Quem (90.770) e IstoÉ Gente (60.555) sofreram quedas de 8,6% e 3,8%, respectivamente. Embora seja a lanterninha do segmento, com circulação média de 13.507 exemplares, a revista Flash viveu o melhor ano de sua história - o primeiro depois de desfeita a parceria entre a Editora Escala e o apresentador Amaury Júnior, que a lançou em 2003.


Mantendo a liderança do mercado nacional de revistas, Veja tem 58% de share entre as semanais de informação, apesar da queda de 0,6% em sua circulação, o que a fez terminar 2007 com média de 1.098.642 exemplares. A maior perda no segmento foi da Época, que retrocedeu 3,6%, encerrando o ano com média de 417.798. IstoÉ perdeu 2% de circulação, atingindo média de 344.273. A única a avançar modesto índice de 0,3% foi a Carta Capital, com média de 31.845 exemplares por edição.

Comentários