Cobertura do FSM em Caracas foi dificultada pelas grandes distâncias

Avaliação foi do repórter Rodrigo Lopes, de Zero Hora

O repórter Rodrigo Lopes, da Zero Hora, retorna amanhã a Porto Alegre, depois de participar da cobertura do Fórum Social Mundial em Caracas, na Venezuela, onde está desde domingo, 22. Segundo ele, o FSM em Caracas foi bem mais descentralizado do que o realizado na capital gaúcha. "Isso obrigou os jornalistas a se deslocarem em grandes distâncias de um evento para outro. A cidade é muito grande, e o trânsito caótico. Foi impossível cobrir tudo", registrou ele para Coletiva.net.


O repórter contou ainda que a organização deixou a desejar. "Tivemos problemas desde a chegada, em um viaduto interditado. Eu e todos os participantes fomos obrigados a passar mais de três horas em um trajeto alternativo. Normalmente, a distância entre o aeroporto e Caracas pode ser percorrida em 25 minutos", relatou. Sobre a experiência do trabalho jornalístico no evento, Rodrigo disse que foi muito interessante, mas difícil não apenas pela descentralização do evento, como também pela diferença de fuso-horário: "Trabalho com duas horas a menos em relação ao horário de Brasília". Entre as reportagens realizadas, destacou a entrevista com o ex-ministro José Dirceu e a reportagem especial publicada na edição dominical de ZH. "Trata-se de uma espécie de raio x da Venezuela: visitei bairros ricos e pobres para tentar entender a popularidade de Chávez", explicou.

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