Conselho Deliberativo quer mostrar o que Fundação Piratini representa

Integrante do colegiado defende que é preciso encontrar forma de captar recursos para sobreviver

Fachada TVE | Divulgação
A representatividade e a importância da TVE e da FM Cultura, que pertencem à Fundação Piratini, para os gaúchos são o que o Conselho Deliberativo da entidade quer mostrar para o Governo do Rio Grande do Sul. Em entrevista ao Coletiva.net, o presidente interino do colegiado, Ângelo Estevão Prando, informou que a TV educativa e a emissora de rádio são relevantes para a divulgação da cultura local, e defendeu que ambos os veículos estão a serviço do povo, e não do governo.
Prando, que também é diretor-adjunto de Políticas Sociais, Serviços, Esporte e Lazer do Sindicato dos Professores das Escolas Particulares do Rio Grande do Sul (Sinpro), disse que, frente ao pacote de medidas anunciado pelo governador do Estado, José Ivo Sartori, na segunda-feira, 21, ainda pouco se sabe o que irá ocorrer e que "ainda tem muita coisa para acontecer pela frente". Segundo ele, os membros do Conselho se reunirão para discutir maneiras de mostrar que há outras formas de solucionar os problemas financeiros do Estado. "A TVE e a FM Cultura levam conhecimento ao povo, não tem como simplesmente extingui-las. Isso é uma concessão pública. Se o problema é dinheiro, é preciso encontrar um jeito de captar recursos para sobreviver", avaliou.
Para a repórter Angélica Coronel, as medidas do governo são equivocadas. Ao portal, ela manifestou seu descontentamento com o possível fechamento da Fundação. "Isso é um crime contra a cultura e a comunicação pública no Estado. Há outras saídas", salientou a profissional que passou pela emissora de TV entre 2001 e 2008 e retornou em 2014, após ser aprovada no concurso público.

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