Debate teve propostas e troca de farpas entre os candidatos jornalistas

Mais de 80 pessoas estiveram presentes no evento promovido por Coletiva.net

Propostas para o próximo mandato e troca de farpas entre os candidatos à presidência do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors) marcaram o evento promovido por Coletiva.net na manhã do último sábado, 16. Em parceria com o Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), o Coletiva Debates - Precisamos conversar reuniu mais de 80 pessoas no Salão Nobre da sede da ARI.
O público começou a chegar por volta das 9h e, aos poucos, o salão foi sendo preenchido para o evento que se iniciou pouco depois das 10h, com abertura do presidente do Conselho Deliberativo da ARI, Ercy Torma. Após, o diretor do Coletiva.net, José Antonio Vieira da Cunha, deu as boas-vindas aos presentes e fez a abertura do debate, expondo as regras que haviam sido previamente acordadas com os candidatos. Milton Simas, atual presidente do sindicato e candidato à reeleição, e Luiz Armando Vaz, que concorre pela chapa de oposição, compuseram a mesa ao lado do presidente da ARI, Batista Filho, que atuou como mediador.
O primeiro presidenciável a falar, após sorteio, foi Luiz Armando Vaz. Em seus 15 minutos de explanação, discorreu sobre temas como o piso salarial, a responsabilidade que os jornalistas têm com a sociedade e as obrigações que o Sindicato dos Jornalistas deve ter com a categoria. Segundo Vaz, embora faça parte da atual diretoria, como vice-presidente, ele e os demais participantes da chapa 2 se apresentaram como oposição por terem visões diferentes das apresentadas pela chapa 1. "Isso não é pecado. Nós temos opiniões diferentes e isso faz parte da democracia", defendeu.
Depois, a palavra passou ao candidato à reeleição, Milton Simas, que iniciou criticando propostas da oposição, como a criação de cooperativas e a luta pela validação do diploma de jornalista. "Estes assuntos já são uma prioridade, por isso o nome da nossa chapa é "Orgulho de ser jornalista". Depois podemos aprofundar esse debate e esclarecer por que nós defendemos o diploma", falou. Em resposta à declaração de que o sindicato deve ter humildade, levantada por Vaz, Simas citou algumas situações em que jornalistas se portaram de maneira inadequada e que, em nome da entidade, pediu desculpas. Durante seus 15 minutos de fala, listou eventos realizados pelo sindicato e acusou o concorrente de nunca comparecer aos encontros. "Se o senhor não estava presente, não é problema meu", falou.
Após a apresentação dos dois presidenciáveis, foi aberto o espaço para as perguntas que foram enviadas ao Coletiva.net, através de e-mail. Os questionamentos foram sorteados de maneira aleatória e cada concorrente teve direito a resposta, réplica e tréplica, quando se fez necessário. Entre as questões estavam dúvidas sobre a criação de um canal para ouvir as demandas dos sindicalizados, denúncias e sugestões da categoria, a obrigatoriedade do diploma, ações ou políticas voltadas para a reportagem cinematográfica e a forma de relacionamento a ser seguida em relação às delegacias regionais nos principais centros.

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