A Associação de Cronistas Esportivos Gaúchos (Aceg) retomou nesta terça-feira, 23, a assembleia geral extraordinária que avalia o processo de destituição do presidente Haroldo Santos. Suspensa por diversas vezes desde junho, a reunião concluiu a fase de instrução do processo, quando ocorre a produção de provas, e, desta vez, não contou com a presença do dirigente, que não compareceu. Apesar do avanço no andamento da assembleia, a ausência de uma testemunha, que fora convidada a falar na reunião, trouxe novos fatos ao caso, que causaram desconforto entre os associados.
João Paulo Boschi, homem que afirma ter trocado cheques com Haroldo, informou que não testemunharia na assembleia, pois já havia aberto processo judicial sobre o caso. A ação, com valor estimado em R$ 17,2 mil, aguarda audiência de conciliação agendada pelo 5º Juizado Especial Cível, para 16 de outubro. A Aceg também é ré em processos judiciais interpostos por Marcelo Schultes, em processo de execução de título, com valor de R$ 4.425,00; por Roberto Freitas dos Santos, em ação monitória, avaliada em R$ 4.764,88; e por Osídio Antonio Volpato, com valor de R$ 9.020,00.
O processo administrativo de destituição do presidente foi instaurado após assembleia em 11 de abril, que reprovou a prestação de contas da entidade no último ano. Pelos dados apresentados, a Aceg fechou 2013 com receita de R$ 233 mil, despesa de R$ 127 mil e uma dívida de cerca de R$ 82 mil, o que não foi esclarecido. Outras duas sessões foram marcadas para 27 de junho e 10 de julho, mas tiveram que ser adiadas devido a imprevisto e problemas de saúde de Haroldo Santos. Agora, finalizada a fase de instrução, a assembleia deve ter nova sessão, para proceder à sustentação oral do parecer do Conselho Fiscal, à defesa de Haroldo e, por fim, à votação do processo pelos associados.
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