Após 29 anos arrecadando fundos para iniciativas relacionadas ao tratamento do câncer infantojuvenil, o McDia Feliz no Brasil abraçará outra causa. A partir desta 30ª edição, a ação ajudará projetos que envolvem a educação dos jovens brasileiros. O diretor de Comunicação Corporativa do McDonald's no Brasil, David Grinberg, explicou mais detalhes sobre a novidade em entrevista exclusiva ao Coletiva.net. "O foco é ampliar nossa visão social e destinar recursos para melhorar a situação educativa dos nossos adolescentes e, em consequência, proporcionar uma melhor colocação no mercado de trabalho."

De acordo com Grinberg, o montante arrecadado durante o McDia Feliz, que ocorrerá em 25 de agosto em todo o País, será dividido entre o Instituto Ronald McDonald, que seguirá auxiliando as iniciativas de combate ao câncer, e o Instituto Ayrton Senna, que se une à nova causa como parceiro. "Ao longo destes 29 anos, a evolução da medicina resultou em uma excelente melhora no diagnóstico e prevenção do câncer. Agora, pensamos no jovem que, sem uma educação adequada, tem dificuldades e falta de preparo para ingressar no mercado de trabalho. É para isso que também queremos contribuir", declarou o diretor.

Segundo ele, a empresa tomou a decisão após analisar as principais problemáticas do Brasil e decidiu ampliar o escopo do evento ao introduzir a nova causa. A escolha do Instituto Ayrton Senna se deu pela atuação da ONG que, há mais de 20 anos, trabalha para desenvolver o potencial das novas gerações por meio da educação integral. O presidente do Conselho da Arcos Dorados, franquia do McDonald's, Woods Staton, disse que essa é a maior iniciativa de apoio à comunidade da companhia. "Por isso, decidimos multiplicar nosso impacto social e beneficiar duas causas de grande importância no Brasil. Reafirmamos nosso compromisso em garantir a destinação dos recursos."

Em 25 de agosto, toda a venda de Big Mac realizada nos mais de 900 restaurantes McDonald's de todo o País será doada para as duas entidades de acordo com as necessidades dos projetos em andamento. "Esperamos que em 20 ou 30 anos consigamos atingir os mesmos resultados nessa questão social como alcançamos com a questão do câncer infantojuvenil", finalizou Grinber.