Diretor do Estadão nega censura a colunista

Segundo o executivo, psicanalista foi desligada num processo de revezamento com outros profissionais

O diretor de conteúdo do Grupo O Estado de S. Paulo, Ricardo Gandour, negou que a saída da colunista Maria Rita Kehl tenha sido uma censura ao artigo 'Dois Pesos', em que critica a desqualificação do voto das classes D e E. Conforme divulgado no site Comunqieu-se, Gandour explicou que não houve demissão, mas sim um revezamento. "Colunistas cumprem ciclos", disse, citando outros casos do jornal. Segundo ele, o jornal tem 92 colunistas e esse ano saíram três e entraram outros três ou quatro.
Gandour afirmou que já havia uma discussão sobre a coluna da psicanalista. "O projeto original no caderno 'C2 + Música' é de ter ali, aos sábados, um espaço em torno da psicanálise. Um divã para os leitores. Mas esse não era o enfoque que ela vinha praticando e frequentemente conversávamos sobre isso". Também fez questão de afirmar que a coluna, que continua no ar, foi publicada integralmente "sem mexer em uma vírgula".
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